Cuiabá, 05 de Maio de 2024

CIDADES Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2024, 15:55 - A | A

29 de Janeiro de 2024, 15h:55 - A | A

CIDADES / CONTRATOS SUSPENSOS

Motoristas do transporte coletivo paralisam atividades em Rondonópolis

Condutores reivindicam manutenção de contratos de trabalho no regime da CLT. Frota de ônibus segue operando com apenas 30% da capacidade.

Ari Miranda
Única News



(Foto: Vandréia de Paula/Agora MT)

ÔNIBUS RONDONÓPOLIS

 

Motoristas do transporte coletivo da cidade de Rondonópolis (218 Km de Cuiabá) cruzaram os braços nesta segunda-feira (29), em protesto contra a extinção de contratos de trabalho pela empresa Cidade de Pedra, responsável pelo transporte municipal.

Condutores contratados pela Cidade de Pedra, empresa responsável pelo transporte público no município, encerram os contratos com os motoristas e outros profissionais do setor nesta quarta-feira (31). Após o cancelamento, trabalhadores devem passar a atender via cooperativa no dia seguinte

A categoria está em estado de greve desde a última terça-feira (23), após decisão tomada em assembleia geral pela categoria. Motoristas não conseguirem firmar um acordo com a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC) sobre a extinção dos contratos e posterior absolvição dos trabalhadores por uma cooperativa.

Acontece que os trabalhadores do Transporte Público rondonopolitano não querem ser regidos pelo sistema de contratação trabalhista apresentado pela autarquia, já que eles devem perder vários direitos trabalhando como cooperados.

“Já faz 30 dias que a gente está conversando, buscamos ajuda com o legislativo, executivo e não fomos atendidos por ninguém, não tivemos respostas, nem na assembleia que marcamos ninguém compareceu, então o último recurso realmente foi a paralisação. Estamos aguardando um posicionamento do executivo” disse à imprensa o motorista Wellington Brito.

Trabalhando em sistema de cooperativa, os trabalhadores do transporte coletivo perderão os direitos trabalhistas previstos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além de benefícios que recebem como vale-gás e ticket alimentação.

“Estamos reivindicando o que a gente já tem, garantir os nossos direitos adquiridos até esse exato momento. A cooperativa que está entrando não assina nossa carteira, vai tirar todos os nossos benefícios, como cesta básica, vale-gás, vamos deixar de ser assistido pelo sindicato, vamos perder o recurso dos convênios médico, dentista. Ao todo vamos perder uns R$ 1.200 mensais com essa transição sem contar que não é carteira assinada”, desabafa o motorista.

Segundo Afonso Aragão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Terrestre de Rondonópolis e Região (STTRR), os 30% de veículos do transporte público nas ruas da cidade estão sendo respeitados, além dos trabalhos de manutenção.

Em nota, a Prefeitura de Rondonópolis se manifestou sobre a paralisação, afirmando que está em dia com as obrigações contratuais.

“Diante da paralisação, nesta segunda-feira (29), dos motoristas do transporte coletivo, a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC) informa que está em dia com as obrigações contratuais mantidas com a Cidade de Pedra, e que irá notificá-la para que adote providências para o retorno imediato dos serviços (...). A AMTC lamenta que os usuários do transporte coletivo estejam sendo prejudicados com a situação”, diz trecho da publicação.

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Juarez Laércio dos Santos 29/01/2024

Tem q vencidicar mais precisamos trabalhar o sindicato tem q está de frente

1 comentários

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