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O Ministério da Saúde (MS) divulgou um boletim epidemiológico que aponta a investigação de dois casos de morte, que podem ter sido causadas por chikungunya em Mato Grosso. O Estado avança no ranking nacional com um dos maiores índices de casos da doença e também de zika vírus.
O Governo Federal informou que, o Centro-Oeste apresenta a maior incidência, com quase 68% em relação aos demais Estados do país, sendo que 40% destes casos estão concentrados em Mato Grosso.
De acordo com os dados coletados, entre 31 de dezembro do ano passado e 14 de abril deste ano, as cidades mato-grossenses com maiores índices de chikungunya são: Nossa Senhora do Livramento, com 793 casos para cada 100 mil habitantes, seguida por Várzea Grande, com 3.182 mil casos.
Entre as cidades com que têm de 500 mil a 1 milhão de habitantes, está Cuiabá, com 2.006 casos para cada 100 mil habitantes. De acordo com o boletim, são 26.475 mil casos no Brasil, sendo que 10,7 mil casos foram registrados no Centro Oeste e 10,4 mil se concentram em Mato Grosso.
Os dados foram separados com base no número populacional de cada município, distribuídos da seguinte forma: menos de 100 mil habitantes; de 100 mil a 499 mil; de 500 mil a 999 mil e acima de 1 milhão de habitantes.
A região Centro-Oeste ficou em primeira colocada no ranking nacional com 10.714 mil casos de prováveis contagiados por febre de chikungunya. Em seguida constam as regiões Sudeste, com 9.179 mil casos, o que equivale a 10,6 % do total, e em terceiro lugar o Nordeste, com o registro de 3.893 mil, o que representa 6,8%.
Em 2017 Mato Grosso teve um caso confirmado de morte causada pela febre chikungunya.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) ainda não confirmou se há casos investigados e/ou confirmados de mortes causadas pela doença neste ano.