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Terça-feira, 23 de Abril de 2019, 14h:21

DEM pensa em Júlio Campos, Fábio Garcia ou Botelho para disputa ao Senado

Fernanda Nazário
Única News

O Secretário geral do Democratas (DEM), o ex-governador Júlio Campos, se colocou à disposição do partido para disputar eleição suplementar ao Senado, caso a cassação de Selma Arruda (PSL) seja confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além dele, também são alternativas da sigla, para a corrida eleitoral, o ex-deputado federal, Fábio Garcia, e deputado estadual, Eduardo Botelho.

Apesar da eleição ainda não ter previsão para ocorrer, as especulações dos possíveis candidatos à vaga da senadora já começaram. Para o pleito iniciar, primeiro é necessário que o TSE confirme a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Depois, o TRE definirá a data da corrida eleitoral.

Enquanto isso não acontece, os partidos já articulam os nomes. Em entrevista à Rádio Capital, nesta terça-feira (23), Júlio Campos disse que não é por falta de nome que o Democratas vai abrir mão da coligação. “Temos três nomes disponíveis: Botelho, Fábio Garcia e Júlio Campos”.

Para Júlio, Botelho é uma surpresa pela sua habilidade política. “Ele tem conduzido bem o poder legislativo de Mato Grosso. Foi um sustentáculo para o governo fracassado do Pedro Taques e no atual governo ele tem sido um aliado”. Júlio defende ainda que, se fosse para escolher, ele preferiria que o deputado disputasse pelo executivo em 2020, de preferência em Várzea Grande.

“Eu, como várzea-grandense, preferiria ele um candidato de Várzea Grande. Ele seria um grande prefeito, já que é um empresário da cidade e filho de várzea-grandense. Estou na torcida para ele ser prefeito de lá”.

Racha no partido

Júlio descartou uma possível racha no partido devido ao fato de o governador Mauro Mendes, que também é democrata, ter declarado à imprensa que possivelmente apoiará Carlos Fávaro (PSD), que já anunciou ser pré-candidato ao Senado. No pleito passado, Fávaro e Mendes trabalharam juntos. Eles integraram a Coligação ‘Pra mudar Mato Grosso’, fato que, segundo Campos, não obriga o partido a apoiar, novamente, Fávaro.

“É um assunto a ser discutido. É normal que o governador diga isso por gesto de simpatia, mas na hora que o partido tiver seu candidato, eu tenho certeza absoluta que ele vai se enquadrar nas normas partidárias”, explica Júlio, que ainda informa uma determinação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), de que quer o DEM disputando a vaga de Selma.

“Há um ano nós estivemos, realmente, ao lado do ex-vice-governador para o Senado Federal. Nós fizemos força, mas não conseguimos as duas vagas. Salvou Jayme Campos. Fizemos um bom desempenho, mas isso não significa que o DEM esteja comprometido em garantir o apoio novamente em sua reeleição”.