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Quinta-feira, 16 de Maio de 2019, 08h:59

Prefeitos se reúnem para discutir impacto dos bloqueios na Educação a Distância

ÚnicaNews
Com assessoria

(Foto: Roger Perisson/Única News)

Prefeitos de representantes de Mato Grosso se reunirão, nesta sexta-feira (17), na Universidade de Mato Grosso (UFMT) para discutir o orçamento dos cursos de Ensino a Distância (EaD) nos municípios, após o bloqueio de 70% do recurso no setor.

De acordo com o Secretário de Tecnologia Educacional da UFMT, professor Alexandre Martins dos Anjos, se o bloqueio persistir, novos cursos, mesmo os já aprovados, não poderão ser implementados e, para conseguir manter o compromisso com os estudantes já matriculados, será necessário o apoio das prefeituras onde esses cursos são realizados.

O encontro “Fomento da educação a Distância no Brasil: desafios e perspectivas”, será realizado a partir das 14h, no auditório da Secretaria de Tecnologia Educacional (Setec) da universidade.

A reunião faz parte da programação do Seminário Regional UniRede - Região Centro-Oeste, que acontece entre os dias 17 e 18 de maio e, neste ano, tem como tema “A EaD em pauta: ensino híbrido - diálogos formativos na educação superior”.

Manifestação

(Foto: Roger Perisson/Única News)

Manifestação corte da educação

 

Mais de cinco mil pessoas, entre professores e alunos, se reuniram na Praça Alencastro, em Cuiabá, na tarde dessa quarta-feira (15), para protestar contra o corte de 30% nos recursos das instituições federais imposto pelo Governo Federal.

A paralisação é nacional e diversas cidades do país aderiram, fazendo protestos, durante o dia, contra a decisão. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 24,84% do orçamento foram contingenciados, sendo que em Mato Grosso a retenção foi de R$ 34 milhões para a Universidade Federal (UFMT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) perdeu R$ 31,8 milhões.

Com gritos de guerra como “Bolsonaro, fala a verdade, a educação nunca foi prioridade”, os alunos e professores do IFMT e UFMT lamentam o corte, pois sem os recursos, as unidades terão que fechar as portas. Com isso, alunos ficarão sem os estudos e professores sem o trabalho.