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Terça-feira, 05 de Novembro de 2019, 10h:20

Servidores da AL são condenados à prisão por lavagem de dinheiro a factoring de Arcanjo

Claryssa Amorim
Única News

Foto: (Reprodução/Web)

O Tribunal de Justiça julgou parcialmente a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) contra sete servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e os condenou à prisão em regime fechado. A decisão é do juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

Os citados são: o ex-gerente de João Arcanjo Ribeiro na Factoring, Nilson Roberto Teixeira; Cristiano Volpato; Nasser Okde; Geraldo Lauro; Juracy Brito; José Quirino e Joel Quirino.

Eles são acusados de praticar crimes de lavagem de dinheiro e peculato na Assembleia, cometidos entre os anos de 1999 e 2002. As fraudes foram descobertas durante investigações da Operação Arca de Noé. Eles desviavam dinheiro público, por meio de contratos com empresas fantasmas, para, em seguida, passar para factorings de Arcanjo.

O magistrado determinou ainda a devolução ao erário no valor de R$ 3.199.725,20 milhões.

“Fixo o regime FECHADO para início de cumprimento da pena dos acusados Geraldo Lauro, Cristiano Volpato, Nasser Okde, Juracy Brito, José Quirino Pereira, Joel Quirino Pereira e Nilson Roberto Teixeira. Após decisão em segunda instância, caso seja confirmada a sentença, expeça-se Mandado de Prisão e, após seu cumprimento, expeça-se Guia de Execução, encaminhado-a ao Juízo da Execução Penal, para início de cumprimento de pena”, citou o juiz na decisão.

Além da prisão, Geraldo Lauro, Cristiano Volpato, Juracy Brito e Nasser Okde também tiveram a perda da função pública. Os irmãos José Quirino e Joel Quirino foram condenados a 13 anos e quatro meses de reclusão. Nilson Teixeira a 11 anos de prisão e oito meses de reclusão.

Os outros foram todos condenados a 15 anos e 20 dias de reclusão e 116 dias/multa.

A multa a ser paga pelos condenados deve ser encaminhada para o fundo penitenciário estadual, por determinação do juiz.