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NOTÍCIAS Segunda-feira, 22 de Agosto de 2016, 07:47 - A | A

22 de Agosto de 2016, 07h:47 - A | A

NOTÍCIAS / PAGOU FIANÇA

Presos no domingo com pescado pagam fiança e são liberados

Prisão ocorreu neste domingo (22) na região do Pantanal, em Poconé.

G1



(Foto: Divulgação/Ciopaer)

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Os quatro homens presos neste domingo (21), na região do Pantanal, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, por pesca predatória devem pagar, cada um, fiança no valor de um salário-mínimo e serem liberados. Eles foram flagrados pela Polícia Ambiental de Mato Grosso quando tentavam embarcar com 195 kg de pescado irregular e 12 de carne de jacaré em uma aeronave, que segundo a polícia, seguiria para Belo Horizonte, em Minas Gerais.

 

De acordo o delegado Olímpio da Cunha Fernandes, da Polícia Civil, os presos disseram que estão de férias e admitiram que estavam pescando na região. “Eles alegaram que foi um descuido por parte deles e não sabiam que algumas espécies eram proibidas de serem pescadas”, disse. Ainda segundo o delegado, eles relataram que receberam alguns exemplares de ribeirinhos. No depoimento, os quatro disseram que já pescaram outras vezes no Pantanal.

 

O piloto da aeronave, que pertence a um advogado que está entre os presos, segundo a Polícia Ambiental, não foi detido. Ele seria responsável pelo transporte, mas não teria participado da pescaria.

 

Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), os quatro foram flagrados com pintados, barbados, piranhas, cacharas e um dourado, todos fora da medida permitida. Além do pescado, a polícia apreendeu duas bolsas com carne de caça. Um dos presos, admitiu ser dono dos objetos e afirmou que a carne era de jacaré. A polícia apreendeu também seis caules de um palmito que é ameaçado de extinção.

 

Ainda segundo a Sesp, os quatro devem responder por transporte, comercialização e beneficiamento de espécies provenientes de pesca proibida.

 

Flagrante

 

O flagrante foi feito por uma equipe de policiais da Polícia Ambiental e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que sobrevoou o local, conhecido como Ilha Camargo, que é de difícil acesso.

 

O setor de inteligência da Polícia Ambiental já vinha apurando uma denúncia de pesca predatória naquela localidade há aproximadamente dois meses.

 

Os turistas presos estavam hospedados em uma pousada naquela região. No entanto, eles não conseguiram decolar na pista mais próxima. "Eles não conseguiram levantar voo porque o avião estava muito pesado e a pista era de grama. Eles então levaram o peixe de barco e seguiram com a aeronave para um local que fica a meia hora de lá, onde a pista é asfaltada. Eles previam sair de lá quando foram flagrados colocando o pescado no avião", afirmou o major Juliano Paulo de Ataíde, subcomandante do Batalhão da Polícia Militar de Proteção Ambiental.

 

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