Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quinta-feira, 21 de Novembro de 2019, 11:22 - A | A

21 de Novembro de 2019, 11h:22 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO AURUM

Três são presos por crimes ambientais durante operação que investiga garimpo ilegal

Única News
Da Redação



Três pessoas foram presas suspeitas de crimes ambientais, como a extração e garimpagem ilegal de minério e usurpação de matéria-prima da União, em Colíder (a 648 km de Cuiabá). As prisões aconteceram durante a Operação Aurum, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, na terça-feira (19).

A propriedade investigada foi autuada pela Sema com multa no valor de R$ 1,1 milhão por crime ambiental. No local foi apreendida uma pá escavadeira avaliada em R$ 160 mil. A operação foi coordenada pelo delegado Ruy Guilherme Peral.

Três pessoas, sendo um advogado e dois trabalhadores que operavam o equipamento na propriedade rural, foram autuadas em flagrante pelos crimes ambientais. O advogado T.V.R. se identificou aos policiais como responsável pela propriedade e pelas atividades de extração aurífera.

Os três homens foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Colíder para depoimentos e lavratura do flagrante. De acordo com o delegado Ruy Guilherme, a escavadeira ficou sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Infraestrutura do município, que está como fiel depositária do equipamento.

Os três autuados continuam presos, uma vez que os delitos imputados ultrapassam cinco anos de prisão. Os flagrantes foram comunicados à Justiça Federal da região, a quem cabe decidir pela manutenção das prisões.

“As investigações continuam para coletar novas evidências dos crimes. Os proprietários da fazenda não se encontravam no local, mas serão autuados pela Polícia Civil nas práticas criminosas de danos ambientais”, explicou o delegado.

Em setembro deste ano, a Polícia esteve na mesma propriedade para apurar a atuação irregular de garimpo na fazenda, contudo, não foram encontrados indícios dos crimes ambientais que possivelmente teriam sido ocultados pelo responsável da área. “Continuamos atuando para combater a prática de crimes que trazem danos ambientais expressivos à região”, destacou o delgado Ruy Guilherme Peral.

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