Ari Miranda
Única News
Mauricio Barbant (in memorian)/ALMT
Em uma avaliação bem positiva e acreditando na capacidade de recuperação econômica de Mato Grosso, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (UB), não acredita que Mato Grosso sentirá os prejuízos provocados pelo fenômeno El Niño na produção de soja 2023/24 e em uma quebra de 20% na safra do período.
Diferente disso, na análise de Botelho, o estado terá um crescimento positivo, com mais geração de empregos, investimentos e recursos.
"Nós estamos construindo aqui um estado que o ano que vem vai ser melhor ainda. Apesar de todo esse viés que teve da seca, agora eu ainda acredito que o ano que vem vai ser melhor do que esse. Então vamos ter mais investimentos, mais recursos, mais dinheiro, mais geração de emprego", garantiu o líder do parlamento estadual.
Na última quinta-feira (21), Botelho assinou um pedido encaminhado ao governador Mauro Mendes (UB) para que decrete situação de emergência em MT devido a seca, que causou sérios prejuízos ao agro no estado, em especial aos pequenos produtores.
"Isso são [pautas] pontuais para alguns setores. Evidentemente que nós temos que cuidar desses setores e tem alguns pecuaristas que estão passando por momentos difíceis, então, o estado tem que dar essa assistência para eles e alguns produtores, principalmente os pequenos, porque os grandes sobrevivem”, destacou.
“Eles já plantaram algodão, mas a maioria não, eles estão tendo problema, então nós estamos cuidando dos pequenos. Isso é só uma parte pequena, e os vencimentos que vai ter no estado vão continuar. Então o agro vai continuar grande, as indústrias que estão vindo para cá, vão continuar", justificou.
Questionado sobre as declarações do governador Mauro Mendes sobre uma possível "quebra indireta" no setor do agro, Botelho minimizou a afirmação e disse caminhar na contramão do que pensa o chefe do Paiaguás.
"Eu não acredito, estou na contramão do governador. Não vai ter essa quebra e nem um ano ruim para Mato Grosso. Esquece que nós vamos ter 20% disso! Esquece, o estado é maior”, exclamou Botelho.
“As diversificações são muito grandes. Tem muitos que já plantaram algodão, vão ter produção em cima disso ou outros já plantaram milho? (…) Agora, tem alguma área que realmente precisa dessa assistência, por isso que nós pedimos essa emergência, foi para atender alguns setores, mas não vejo como grande quebra. Não vejo que nós teremos redução de pagamento de imposto", comentou.
Botelho acredita que a possível redução que talvez possa haver no ano que vem é uma redução na arrecadação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
"Talvez haja uma pequena redução no Fethab. Isso pode ser que tenha uma pequena redução. Mas a carga tributária nossa que é em cima de energia elétrica, em cima do comércio, em cima dessas movimentações. Tenho certeza que não teremos", pontuou.
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