Da Redação
(Foto: Reprodução)
Caso de servidor da Assembleia Legislativa - que mesmo morto há 28 anos continua a receber o salário de R$ 12,9 mil -, está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual. O servidor L. C. da S. era técnico legislativo de nível médio e ainda foi contemplado com reenquadramentos, progressões, elevações de classes e níveis de carreira.
O inquérito civil foi instaurado no dia 13 de junho pelo promotor de Justiça Célio Joubert Fúrio, do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa. E apesar de falecido no dia 20 de maio de 1990, consta como se estivesse lotado até hoje na Secretaria de Gestão de Pessoas.
A esposa do falecido, que é servidora pública na Prefeitura de Cuiabá, recebeu um oficio para comparecer na sede da Promotoria no dia 16 de julho para dar explicações sobre a situação.
De acordo com o Portal da Transparência da Casa de Leis, o salário bruto do servidor está fixado em R$ 12,9 mil. Ainda foi apurado que após sua morte, L. C. da S. foi contemplado com reenquadramentos, progressões, elevações de classes e níveis de carreira.
"Existem nos autos elementos iniciais que justificam a instauração de inquérito civil para apurar fato autorizador da defesa e tutela dos interesses ou direitos a cargo do Ministério Público".
Ao instaurar a investigação, o promotor solicitou que o diretor do Departamento de Pessoal da AL fosse notificado a respeito dos fatos e que encaminhasse para o MPE a ficha atualizada e completa contendo toda documentação do servidor.
Pediu ainda que verificasse se existe outro servidor com o mesmo nome de L. C. da S. e também de eventual beneficiário da pensão por morte.
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