Cuiabá, 01 de Maio de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2019, 09:58 - A | A

18 de Janeiro de 2019, 09h:58 - A | A

POLÍTICA / DECRETO DE 180 DIAS

Pivetta: após crise, o Estado retomará o caminho do desenvolvimento

Luana Valentim
Da Redação



(Foto: Reprodução)

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O vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18) - em que foi oficiaizado o decreto que institui Estado de Calamidade Financeira no Estado -, declarou que, após essa crise, Mato Grosso sairá fortalecido, retomando o caminho do desenvolvimento.

E que em breve o governo irá apresentar uma proposta de quitação dos débitos passados como forma de acabar com as dívidas.

Pivetta relatou que em restos a pagar o Estado deve R$ 3,9 bilhões, mas há disponibilidade de R$ 1,8 bilhão, portanto, R$ 2,1 bilhões não tem cobertura financeira. Além do déficit que perdura até março, sendo o mês em que a situação do Estado ficará mais difícil.

“Estamos dentro do governo cortando gastos com muito apetite. Está sendo feito um trabalho de corte de gastos extremamente rigoroso, coisa que nunca foi feita no Estado. Isso foi um compromisso nosso de campanha e estamos colocando para valer mesmo”.

O pedetista acredita que não adianta ficar discutindo o déficit do Estado e não tomar medidas para mudar esta situação.

Pivetta destacou que durante o Estado de Calamidade Financeira – que, de acordo com o decreto, deve durar 180 dias – será priorizado os sustentos pelo erário da saúde, educação, segurança pública e assistência social. Considerando que isso poderá comprometer vidas humanas.

"Está sendo feito um trabalho de corte de gastos extremamente rigoroso, coisa que nunca foi feita no Estado"

Ele disse que o governo não pretende ficar focado somente nisso. Se considerando otimista em relação ao futuro, acredita que crises como essa vem para ensinar.

“Estamos aprendendo bastante, não somente o governo, como também os servidores e os contribuintes. A sociedade de modo geral está assustada, mas está confiante. Elegeu um novo governo para vim e fazer o serviço”.

O pedetista ressaltou que é preciso ‘trazer tudo para a mesa’ e não deixar nada para depois, nem jogar para debaixo do tapete. Acreditando que assim, o Estado irá sair dessa crise fortalecido, retomando o caminho do desenvolvimento, da geração de oportunidades, com os serviços melhorados e com um governo muito mais ágil, enxuto e servidor.

Pivetta avalia que 180 dias é o tempo suficiente para que se possa ter um conhecimento detalhado de tudo e também já ter elaborado um plano de saneamento.

“Uma linha de corte no dia 31/12/2018, daí para trás é passado. Do dia 1º de janeiro é presente e futuro, então não podemos deixar os serviços essenciais pararem. E não podemos deixar quem forneceu para o Estado e, claro, os servidores desamparados”.

Ele informou que em breve, o governo irá apresentar uma proposta de quitação dos débitos passados em um cronograma possível e nortear as ações do governo com previsibilidade de pagamento, comprando por um preço justo. ‘Quem não paga as contas em dia compra mal, pois paga mais caro’.

Pretendendo mudar essa realidade de Mato Grosso que vem perdendo bons fornecedores por não conseguir honrar com os seus compromissos, tendo que aceitar qualquer preço e muitas vezes os produtos de péssima qualidade. Buscando então fazer com que o Estado tenha credibilidade e compre bem.

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