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POLÍTICA Quinta-feira, 26 de Dezembro de 2019, 16:08 - A | A

26 de Dezembro de 2019, 16h:08 - A | A

POLÍTICA / VAGA NO SENADO

Pivetta diz que não tem pretensão de unir agro e que "eleição se ganha com votos"

Ana Adélia Jácomo
Única News



Ainda que reticente sobre a eleição suplementar ao Senado, o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (PDT), confirmou ao site Única News, nesta quinta-feira (26), que está em plena articulação para concorrer ao cargo em 2020.

De acordo com ele, o governador Mauro Mendes (DEM) já foi comunicado do seu desejo e deve se manifestar “em momento oportuno”. Pivetta é megaempresário, ex-prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos e ex-deputado estadual.

Ligado ao agronegócio no Estado, ele afirmou que não é candidato do setor e que não espera apoio em massa. De acordo com Pivetta, "eleição se ganha com votos". O agro é um dos setores mais influentes nos pleitos em Mato Grosso e a tendência é que a eleição ao Senado acabe polarizada, já que também é candidato declarado o ex vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), que foi derrotado nas últimas eleições para o Senado com cerca de 500 mil votos.

Eu, modéstia à parte, tenho liberdade para defender as propostas, mas eu não serei candidato de um setor e nem de uma classe

“Eu não tenho pretensão de unir setor nenhum. Eu estou pensando. Faz poucos dias que me dispus a pensar isso, depois que houve a cassação da senadora Selma, foi quando comecei a pensar e me senti muito preparado para esse momento. Porque eu tenho 60 anos, dos quais vivi mais de 20 na vida pública, sempre fazendo as coisas bem feitas, enfrentando as dificuldades que um homem tem na vida pública e nesse país. Vejo a necessidade que temos de reformar o Estado, reformar o país, modernizar o Estado, e é no Senado que eu posso ajudar a fazer isso. Então, eu estou pensando e trabalhando para construir minha candidatura”.

Além de Pivetta, são citados como pretensos candidatos: o deputado federal Nelson Barbudo (PSL), Carlos Bezerra (MDB) e Leonardo Albuquerque (SD); o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB), Silvio Fávero (PSL) e Dilmar Dal'Bosco (DEM); a superintendente do Procon, Gisela Simona; o ex-ministro Blairo Maggi; o ex-senador Cidinho Santos; o deputado federal José Medeiros (PODE), o deputado federal Nilson Leitão (PSDB); o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD); o ex-governador Pedro Taques (PSDB); o ex-prefeito de Rondonópolis Adilson Sachetti (PRB), o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) e o vereador por Cuiabá, Mário Nadaf (PV).

Sem parecer se importar com apoios e alianças políticas, Pivetta disse ao site que está formulando uma proposta para apresentar durante a campanha aos eleitores.

“Apoio é importante, mas o mais importante, quando a gente se coloca como candidato, é construir votos. E eu estou formulando um proposta que acredito que vai de encontro aos anseios da sociedade. Eu, modéstia à parte, tenho liberdade para defender as propostas, mas eu não serei candidato de um setor e nem de uma classe. Se eu for, porque ainda não defini, serei um candidato de Mato Grosso”.

Para o analista político, jornalista, consultor de estratégias de comunicação e articulista, Onofre Ribeiro, a candidatura de Fávaro e Pivetta ao mesmo cargo é arriscada, do ponto de vista estratégico. Segundo ele, ambos fazem parte do mesmo bloco e isso dividiria o apoio, fazendo com que um terceiro candidato possa sair fortalecido por conta da polarização. Leia AQUI a entrvista com Onofre Ribeiro.

Nos bastidores, ainda há informações de que Pivetta e Fávaro seriam adversários pessoais. No entanto, o vice-governador negou a informação, e afirmou que ele e Fávaro não têm inimizade alguma, apenas pontos de vistas diferentes.

“Não tem inimizade nenhuma. Temos histórias diferentes, muito provavelmente ideias bem diferentes e comportamentos diferentes também. Só isso”, afirmou.

Sobre a possibilidade aventada pela imprensa local de que o também empresário, ex-prefeito de Nova Marilândia, ex-presidente da AMM e ex-senador Cidinho Santos (PL) seria um dos seus suplentes, Pivetta negou com veemência. “Não tem nada. Tudo que está sendo falado [na imprensa], eu nunca falei nada. Eu estou construindo uma possível candidatura. Só isso”.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Geraldo Giraldelli, anunciou quatro datas possíveis para as eleições suplementares: 8 de março, 26 de abril, 10 de maio ou 21 de junho de 2020.

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Deocleciano de Abreu 26/12/2019

O candidato do DEM será o ex Governador e Senador Júlio Campos, para competir de igual por igual e ganhar desses petulantes da Agronegócio. E da Baixada Cuiabana e tem muitos votos no Interior e o Mauro Mendes não terá como apoiar o PIVETTA, pois Júlio será o candidato com apoio do DEM Nacional.

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