Cuiabá, 13 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 16 de Maio de 2019, 14:10 - A | A

16 de Maio de 2019, 14h:10 - A | A

POLÍTICA / DEBATE SOBRE REDUÇÃO DA V.I.

Ulysses rebate, mas cai na mesmice ao acusar sobrenome de Janaína Riva

Euziany Teodoro
Única News



A proposta de redução, em 50%, da Verba Indenizatória paga a deputados estaduais na Assembleia Legislativa, tem sido alvo de debates acalorados nesta quinta-feira (16). O projeto, de autoria do deputado Ulysses Morais (DC), foi aprovado pela Comissão de Fiscalização, na quarta-feira (15), e deve seguir para primeira votação do plenário.

A Verba Indenizatória hoje pode chegar a até R$ 65 mil para cada parlamentar, sendo que cada um pode usar de zero ao total do valor, variando de acordo com as ações do mandato de cada um.

Durante evento nesta manhã, a presidente interina da Assembleia, deputada Janaína Riva (MDB), afirmou que a proposta de redução é inconstitucional, pois esse tipo de projeto só poderia ser elaborado pela Mesa Diretora. Segundo ela, Ulysses está fazendo demagogia.

“Essa demagogia de criar lei para reduzir pela metade... pra que reduzir pela metade se pode optar por não receber nada? Isso é jogar pra plateia. A quem não quer receber, opte por não receber nada. Agora, ficar fazendo prestação de contas de mentirinha e depois vai aumentando e jogando para as pessoas que não quer a V.I... se não quer V.I., meu amigo, então abre mão”, desafiou.

Ulysses enviou nota à imprensa para rebater, mas acabou caindo na mesmice de muitos, que medem a deputada pela régua de seu sobrenome, em referência a seu pai, o ex-deputado José Riva, acusado e condenado em vários crimes de corrupção.

“Ser criticado por Janaina Riva, significa que estou no caminho certo. Deste sobrenome, quero distância. Estou lutando e enfrentando privilégios e mordomias oferecidos pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso aos parlamentares e tenho muito orgulho disso”, disse Morais.

Em inúmeras ocasiões, Janaína já deixou claro que discorda dos erros do pai e destaca que tem nome e CPF diferentes, respondendo apenas pelos próprios atos e mandato.

“Um deputado não deve ser avaliado pela quantidade da V.I. que ele usa e sim pelos resultados que ele traz com isso”, finalizou Janaína.

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