O empresário Valdir Piran e outras cinco pessoas foram alvos de mandados de prisão, na manhã desta terça-feira (22), na Operação "Quadro Negro", deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Piran teve o mandado de prisão cumprido em Brasília.
A operação investiga desvios de recursos públicos no antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).
Além de Piran, foram presos: o ex-presidente da Câmara de Cuiabá e do Cepromat, Wilson Celso Teixeira (Dentinho); ex-mandatário do órgão (ex-diretor de Tecnologia do Cepromat), Djalma Soares; ex-secretário-adjunto de Educação, Francisvaldo Pereira de Assunção; Weydson Soares Fonteles (empresário em Goiás) e Edevamilton de Lima Oliveira.
As ordens judiciais foram expedidas pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal da Capital. Ao todo, foram seis mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão domiciliar. As cidades alvos são Cuiabá, Brasília (DF) e Luziânia (GO).
Além dos mandados, foi decretado o sequestro de mais de R$ 10 milhões, em valores, imóveis e veículos de luxo dos investigados.
(Foto: Reprodução/PJC)

Nome da operação
Operação Quadro Negro, remete ao quadro e giz que ainda funcionam nas escolas, já que as lousas digitais eram falsas, bem como à situação (quadro) estrutural crítica que a educação básica se encontra em razão dos prejuízos causados pelos desvios.
A operação é coordenada pelos delegados Anderson Veiga, Luiz Henrique Damasceno e Bruno Lima Barcellos.
(Foto: Reprodução)
