Única News
Os deputados que compõem a CPI da Sonegação e Renúncia Fiscal da Assembleia Legislativa decidiram, por três votos a um, manter sessão secreta para o depoimento do doleiro Lúcio Funaro. A imprensa foi impedida de acompanhar.
Em depoimento no dia 28 de agosto à CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), na Câmara dos Deputados, Funaro declarou que o empresário Joesley Batista, do grupo empresarial J&F, omitiu declarações em sua colaboração premiada firmada perante o Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas a fraude de pagamentos de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias em Serviços).
A fraude de ICMS em Mato Grosso estaria vinculada ao pagamento de propina a agentes políticos para favorecimento indevido e um empresário de Várzea Grande - o [possível] responsável pelas articulações que viriam a favorecer o grupo J&F, por isso seu depoimento tem peso na CPI mato-grossense.
Os deputados Dilmar Dal Bosco (DEM), Nininho (PSD) e Janaina Riva (MDB) votaram pela sessão secreta pois, segundo eles, as informações no depoimento podem influenciar na colaboração de Funaro a nível estadual. Wilson Santos (PSDB) foi o único que votou pela sessão aberta. “A sociedade exige transparência”, disse.
O depoimento continua na Assembleia.
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