Cuiabá, 25 de Abril de 2024

RADAR NEWS Sexta-feira, 21 de Julho de 2017, 14:10 - A | A

21 de Julho de 2017, 14h:10 - A | A

RADAR NEWS / SODOMA E SEVEN

Possível delação premiada de Chico Lima deve assustar graúdos em MT

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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Com depoimento marcado para a próxima terça-feira (25), à juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, o procurador aposentado do Estado, Francisco Lima Filho, conhecido como “Chico Lima”, deve trazer novidades em sua confissão, à respeito de irregularidades em pagamentos de precatórios e lavagem de dinheiro público por meio de factorings.

 

Caso, claro, se confirme a informação, de que ele estaria firmando delação premiada com o Ministério Público Estadual (MPE). Se comprometendo auxiliar a Justiça nas investigações a respeito de esquemas de corrupção em Mato Grosso. Como nas colaborações premiadas, Chico Lima pode ser recompensado com a redução ou até extinção da pena em eventuais sentenças condenatórias nos processos criminais em que figura como réu.

 

As novas informações que podem ser oferecidas á Justiça, pelo procurador aposentado deverão ser de extrema importância, inclusive para as operações Ararath e Lava Jato, pois envolve empreiteiras renomadas do país e autoridades com foro por prerrogativa de função em tribunais superiores que são o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). 

 

A defesa de Chico Lima era conduzida pelo advogado João Cunha, mas diante da nova estratégia de defesa passa agora a ser feita pelo advogado Rafael Farias, que atua no Rio de Janeiro.

 

Apontado pelas investigações da Delegacia Fazendária e Ministério Público Estadual (MPE) como responsável em emitir pareceres jurídicos fraudulentos para atender interesses de uma organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o procurador aposentado é réu nos processos criminais da primeira e quarta fase da Operação Sodoma. 

 

Chico Lima ainda autorizou como procurador do Estado a transação fraudulenta relacionada ao pagamento pela desapropriação do terreno do bairro Jardim Liberdade I, localizado em Cuiabá, que culminou em um desvio de R$ 15,857 milhões aos cofres públicos. 

 

Na Operação Seven deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Chico Lima auxiliou numa fraude relacionada a compra de um terreno público localizado na região do Manso que já pertencia ao governo do Estado. O esquema gerou prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres públicos.  A soma das condenações em eventuais sentenças condenatórias poderão ultrapassar 50 anos, o que leva Chico Lima a tomar a decisão de colaborar com a Justiça. (Com informações do Diário de Cuiabá)

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