Cuiabá, 26 de Abril de 2024

RADAR NEWS Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017, 12:57 - A | A

16 de Outubro de 2017, 12h:57 - A | A

RADAR NEWS / DADOS POR JUÍZA

Roseli e seus filhos têm 5 dias para recuperar objetos apreendidos na Sodoma

Da Redação



Foto: Marcus Mesquita / Mídia News

 

A ex-primeira-dama Roseli Barbosa, esposa do ex-governador Silval Barbosa, que mudou o 'modus operandi' da política mato-grossense, após delação premiada, e seus os filhos, Rodrigo Barbosa, Carla Cristina e Nathalia Villar de Queiroz Garofalo Barbosa, terão cinco dias para se manifestarem em uma ação de “Restituição de Coisas Perdidas”.

 

A decisão é da magistrada Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, publicada na última terça-feira (10) e refere-se a documentos apreendidos na residência de Rodrigo Barbosa no âmbito da segunda fase da operação “Sodoma”, em março de 2016. Mas a juíza deixa claro em um trecho da decisão que os familiares de Silval têm somente os cinco dias e que 'a falta de manifestação tempestiva importará na presunção de perda de objeto do presente incidente. Com a manifestação nos autos ou decorrido o prazo fixado, voltem conclusos'.

 

Rodrigo - como o pai, o ex-governador peemedebista, também fez delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República (PGR), homologado em agosto pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Rodrigo da Cunha Barbosa é acusado de “identificar” agentes que poderiam ser “fonte de receita” no esquema concessão de incentivos fiscais em troca do pagamento de propinas de empresários. Ele ainda teria recebido R$ 528 mil pela sua ajuda no esquema montado com Pedro Elias, ex-secretário de Administração da gestão Silval Barbosa. 

 

Segunda fase da Sodoma

 

As investigações que desencadearam a segunda fase da “Operação Sodoma” tiveram a colaboração premiada do arquiteto José da Costa Marques, representante da Matrix Sat Rastreamento de Veículos Ltda. Ele figurou como comprador original de uma área de 10 mil m² na avenida Beira Rio, no bairro Grande Terceiro, em Cuiabá. A negociação ocorreu em 18 de junho de 2012. E o pagamento foi realizado em quatro parcelas que totalizaram R$ 12,8 milhões.

 

O arquiteto declarou que entrou no esquema por influência do ex-secretário de Administração do Governo do Estado, César Roberto Zílio, que informou ao arquiteto que pretendia investir no ramo imobiliário com a construção de um Shopping Popular com 700 salas comerciais.

 

De acordo com depoimentos que constam nos autos, o ex-secretário articulou um contrato de gaveta entre a “Matrix” e o seu pai, Antelmo Zílio, que faleceu em novembro de 2014. Para efetuar a compra, o grupo político liderado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) utilizou cheques repassados por empresas que prestavam serviços ao Governo. 

 

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