Da Redação
(Foto: TJ-MT- Reprodução)
O deputado estadual democrata, Mauro Savi, teve indeferido pelo desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, mais um habeas corpus.
Este é o sexto pedido de soltura negado ao parlamentar - contabilizando os pedidos indeferidos também no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal-, e já são 71 dias preso no Centro de Custódia de Cuiabá, completados nesta sexta-feira (20).
A defesa do parlamentar alegou excesso de prazo da prisão preventiva decretada contra o parlamentar, preso na operação Bônus, na segunda fase da Bereré, no dia 9 de maio. Apó o desmantelamento de esquema no Departamento Estadual de Trânsito que teria desviado pelo menos R$ 30 milhões do órgãop, por meio de licitaçõe fruadulentas. Mas a alegação não foi acatada pela Justiça.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), o deputado chefiou um esquema de pagamento de propina em um contrato entre o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) e a empresa EIG Mercados (antiga FDL). Cerca de R$ 30 milhões teriam sido desviados dos cofres públicos entre 2009 e 2018.
E integrava o núcleo de liderança do esquema delatado pelo ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, o ‘Doia’. Colocado no órgão, aliás, por Mauro Savi.
Também foram presos no mesmo dia que Savi, o ex-secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques, seu irmão Pedro Jorge Zamar (amabos primos do governador Pedro Taques), Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos e o empresário José Kobori.
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