Revista Quem
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Foto: Reprodução/Instagram
Anitta está mais do que pronta para ativar o modo Boiadeira em parceria com Ana Castela.
Após se apresentar com a sertaneja em Curitiba, a cantora revelou que o feat da dupla já foi escolhido.
"Acho ela o maior sucesso do Brasil, todas as músicas bombando, parece eu uns anos atrás", afirmou em conversa com jornalista com a presença da Quem nos bastidores do Ensaios da Anitta, seu show-pré-Carnaval.
Ao se comparar com a novata das paradas, a carioca destacou a beleza natural em contrapartida a suas cirurgias estéticas.
"Só não parece eu porque ela é belíssima natural", brincou. "Ela é muito legal, tem uma energia incrível", disse, sem poupar elogios.
Após falar nas redes sociais que elas estavam preparando um hit, Anitta confessou que a parceria já está encaminhada e desmentiu rumores de participação do Dennis DJ.
"A gente já pensou em fazer música junto. A cada hora, a gente manda uma [composição] para outra. Encontramos uma que a gente gostou bastante", disse, fazendo mistério sobre uma data para o lançamento.
Cobrança para hitar
Questionada sobre a relação com os fãs LGBTQI+, Anitta destaca que a relação de amor e ódio recíprocos. "Eu não amo todo mundo, a minha relação é igual à deles comigo, eles me odeiam e me amam e eu também amo e odeio. É sempre essa relação, mas que eu acho que faz parte", afirmou.
Na sequência, a cantora alfinetou a cobrança do público para bombar a todo momento. "Só falta o público entender, não só LGBT não - o público geral, mesmo, que a vida é feita de ciclos. Aqui no Brasil, as pessoas tem esse costume de que o artista fica de janeiro a janeiro bombando, trabalhando, e não é assim", explicou.
Ela exemplifica o modelo de carreira de artistas internacionais para rebater a pressão dos fãs. "Quando você vai lá para fora, é uma questão de saúde física e mental do artista. O artista lança um projeto, trabalha esse projeto, descansa, tem tempo de pensar num outro. Aqui no Brasil, o fã quer estar nos charts o ano inteiro, quer conceito o ano inteiro, show o ano inteiro, quer tudo o tempo inteiro. Não dá para ser assim", completou.
A cantora reforça a necessidade do público entender os lançamentos em ciclos. "Para fazer um projeto que seja inspirador, tem que parar, pensar, gastar tempo, é um ciclo. Quando voltei agora, os charts voltaram. Fiquei super doente no final de 2022, teve uma queda de tudo da minha carreira, porque eu fiquei meses sem trabalhar. Depois que voltei, as coisas voltam naturalmente. O público só tem que se acostumar que uma hora você descansa, uma hora você trabalha".
Sem turnê em estádios
Na preparação para o lançamento do álbum Funk Generation: A Favela Love Story, Anitta descarta lotar estádios com shows do novo projeto.
"Turnê não, porque é muito cansativo. Turnê no Brasil, não. Talvez eu faça uma em cada praça do mundo, na América Latina em lugares que tenho mais público. México e Colômbia, talvez, mas isso ainda é um pensamento", declarou.
"Talvez eu faça um grande show para lançar o álbum, mas ainda é tudo uma ideia, porque dá muito trabalho fazer show em estádio", completou.
Depois de rodar o país com os Ensaios da Anitta, a cantora explica sua alegria em se apresentar nesse formato, para públicos menores.
"Sinto muito prazer em fazer e gosto de dar uma experiência incrível para quem vem. Tem lugar para tirar foto, tirolesa, tudo é muito gostoso. Quando você vai aumentando muito, fica mais trabalhoso aí talvez não é tão prazeroso. Talvez, eu faça um ou outro [show], mas só estádio é um estresse que eu não preciso passar", concluiu.
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