Cuiabá, 13 de Maio de 2024

VARIEDADES Terça-feira, 17 de Setembro de 2019, 09:46 - A | A

17 de Setembro de 2019, 09h:46 - A | A

VARIEDADES / ANGÚSTIA QUE VINHA MUITO FORTE

Lilia Cabral sobre síndrome do pânico

Atriz conta que morte da mãe desencadeou a doença

Revista QUEM



Lilia Cabral contou que enfrentou a síndrome do pânico em uma época em que pouco se sabia sobre a doença. "Quando minha mãe faleceu, o que aconteceu? Eu tive síndrome do pânico. Mas naquela época não se sabia detectar. Era uma angústia que vinha muito forte. O coração bate, bate, bate. E depois que você tem, fica para sempre. Não tenho agora, mas sei a sensação", disse a atriz durante sua participação no programa Amigos, Sons e Palavras, comandado por Gilberto Gil, no Canal Brasil. A mãe dela morreu em 1987.

Na atração, ela também falou sobre os sentimentos e os sintomas que tinha, lembrando que não sabia como lidar com a morte da mãe. "Quando ela se foi, era como se eu dissesse assim: 'E agora? O que faço com este sentimento todo?'. Aí veio a taquicardia, o pensamento, a angústia, a necessidade de botar para fora, mas, ao mesmo tempo, para quem? Por quê?", afirmou.

Lilia Cabral lembra a família conservadora e fala sobre o esforço para que a filha tenha uma realidade diferente. "Vim de uma família de imigrantes e era a caçula. Era de uma família repressora. Existia o lado severo da educação. Por sorte ou porque meus anjos da guarda estavam lá, fui ´parar em uma escola expermental. Era uma escola pública, mas construtista. Ali, eu via horizonte, sentia prazer de viver. Coisa que eu nã tinha em casa. Eu tinha duas opções: morria ou era atriz", diz ela, contando que, na infância, se imaginava como fazia para estar dentro da Família Trapo, clássico programa de humor da década de 1960.

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