Revista QUEM
Aos 58 anos, o ator Oscar Magrini relembrou sua carreira e assumiu que, até hoje, ainda é lembrado pelo cafajeste Ralf, amante de Léia (Silvia Pfeifer) na novela O Rei do Gado (1996). "Tem mulheres bonitas, de 32 anos, gostosas, que chegam e falam: 'minha mãe te adora'. O personagem é mais forte, maior que o ator. Fiquei marcado como o cafetão, o cara que pega a mulherada", contou ele no The Noite desta terça-feira (6).
Casado há quase 30 anos com a atriz Matilde Mastangi, de 66 anos, - com quem tem uma filha, Isabella -, o ator contou que a participação na trama de Benedito Ruy Barbosa se esticou além do previsto. "Quando me convidaram, tinha 30 capítulos de vida. Falaram que o Benedito não era de mudar o roteiro, que segue à risca o que programou. Pensei: 'ou vai ser mais uma novela ou vai ser 'a' novela'. Foi chegando capítulo, morri no 135 e ficou o mistério: 'quem matou Ralf?', que não era previsto", lembrou ele, que está em cartaz no teatro com a peça Gatão de Meia Idade.
Oscar também falou sobre outro papel que marcou sua trajetória, que foi Johnny Percebe na novela Torre de Babel (1998). "Esses dois personagens eu guardo com muito carinho porque foi um 'boom' na minha carreira", avaliou ele, lembrando como começou sua paixão pela TV. "Moro em Santos (SP), tinha 11 anos e estava passando a primeira versão de 'Mulheres de Areia', em 1973. Enchia o saco da minha mãe para ir ver as gravações em Itanhaém, os atores, os artistas... Vinte anos depois eu fiz 'Mulheres de Areia' segunda versão, um sonho realizado".
Em ótima forma, o ator contou que sua boa relação com a balança não vem de hoje. "Há 28 anos tenho 89, 90 ou 91 (kg) de peso. Mantenho com exercício e alimentação. Fazia muita ginástica, hoje só faço manutenção. E não me privo de nada. Cerveja eu perco, tem mulher que bebe mais que eu. Mas vinho eu bebo bem. Gosto de cachaça mais que de uísque", confessou.
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