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Foto: Instagram/Juliana Ferrer
Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio, concedeu uma entrevista ao Fantástico para falar sobre a cobrança e patrulha pelo "corpo de Carnaval". Aos 41 anos, a atriz afirmou que os comentários sobre o físico, peso e idade são marcados por um julgamento sem fim.
"Imagina: me arrumar de achar linda, fazer uma roupa maravilhosa e ir para o ensaio. Chego no ensaio, gongada, massacrada, criticada, você não quer voltar", afirmou a atriz, que durante a juventude se viu afetada pela busca do "corpo perfeito".
Paolla afirma que parou de tentar se enquadrar em modelos impossíveis. "Eu estava me sentido bem, feliz. Então, eu comecei a ver a onda de mulheres admirando, e eu comecei a ver as críticas de um de um olhar um pouco mais afastado", diz.
Ela conta ainda que acha importante falar sobre o tema. "Eu respondo, eu argumento, eu faço vídeos. Eu me sinto corajosa de estar fazendo isso. Do alto do meu privilégio, uma mulher branca padrão, bem sucedida, eu estou falando: eles não me não me deixam em paz."
A atriz enxerga ainda um desequilíbrio na balança entre homens e mulheres. "Provavelmente, quem está decidindo a ordem mundial das coisas não está sendo apontado, perguntando se a gravata combina com o terno".
Paolla afirma que é provocada a anos por mensagens diversas de pressão social pela magreza e por maior aceitação física. "É o tempo inteiro, só que a gente se cala. O estar mais confortável me faz ter mais vontade de falar, de querer subverter os lugares que eu mesma já ocupei".
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