Por BBC
Um funcionário que trabalhava nos EUA avisou a colegas sobre a atividade em setembro de 2015.
O Facebook afirma ter descoberto o uso indevido de dados de 87 milhões de pessoas apenas em dezembro daquele ano.
Segundo a empresa, disse que o alerta de setembro diria respeito a um assunto diferente.
'Nós agimos'
De acordo com os documentos da Justiça americana, um funcionário denunciou à empresa o comportamento da Cambridge Analytica e discutiu a situação com colegas, inclusive em e-mails.
No entanto, não foram revelados detalhes sobre as conversas, uma vez que partes dos documentos foram excluídas do processo judicial.
Em 2015, o jornal britânico The Guardian publicou que a Cambridge Analytica havia coletado dados de milhões de pessoas coletados através de um teste de personalidade criado pelo pesquisador Aleksandr Kogan e sua empresa, a GSR.
Depois, essas informações foram usadas para dirigir propaganda política segmentada nos EUA.
Quando o escândalo veio à tona, o Facebook enfrentou críticas generalizadas. No Reino Unido, a empresa precisou pagar uma multa equivalente a cerca de R$ 2,5 milhões ao órgão britânico de proteção de dados.
Ainda segundo a rede social, o caso de setembro de 2015 e o revelado pelo Guardian são "duas coisas diferentes".
"Em setembro de 2015, funcionários ouviram especulações de que a Cambridge Analytica estaria coletando dados, algo que infelizmente é comum em qualquer serviço de internet", afirmou.
"O Facebook não estava ciente da transferência de dados da Kogan/GSR para a Cambridge Analytica até dezembro de 2015".
"Quando o Facebook ficou sabendo da violação das nossas políticas de uso de dados, nós agimos."
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