Reuters
Os preços ao produtor no Brasil voltaram a subir em agosto depois de seis meses seguidos de deflação, informou Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira.
Em agosto, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,92%, depois de queda de 0,76% em julho. O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma queda de 10,51%, de recuo de 14,02% em julho.
Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 12 tiveram variação positiva na comparação mensal. Entre os destaques, estão as altas dos preços em refino de petróleo e biocombustíveis (7,52%), indústrias extrativas (6,56%) e vestuário (5,89%).
Entre as quedas, o IBGE chamou a atenção para o resultado de metalurgia (-2,67%).
“Refino de petróleo respondeu por 0,72 ponto percentual de influência na variação de 0,92% da indústria geral. Houve aumentos tanto do óleo diesel quanto da gasolina, dois produtos de maior peso do refino”, disse Alexandre Brandão, gerente do IPP.
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.
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