Kaene Almeida
Única News
Fé, tradição, amor e união das famílias fazem da Festa São João Batista e Nossa Senhora Aparecida, um momento marcante para o povo cuiabano, principalmente para os moradores do Distrito Sucuri. E assim, ano após ano, ela se repete, passando de geração para geração. E nos dias 21 e 22 de julho chegamos à 33ª edição com a certeza que, mais uma vez, a emoção tomará conta de todos os participantes. E o convite está feito. A festa é para todos e de todos.
A fé é, sem dúvida alguma, um dos pilares deste grandioso evento. Falamos de São João e de Nossa Senhora Aparecida. São João Batista, o profeta, o santo, o mártir, que anunciou a vinda de Jesus Cristo e o batizou. Nossa Senhora Aparecida, a Maria mãe de Jesus, a padroeira do Brasil. Com toda a fé, é impossível não se manter forte e firme às tradições.
E a tradição é justamente o segundo pilar da nossa festa. Dentre as famílias que iniciaram e mantêm essa tradição não poderia deixar de citar os Cavalcanti Silva, Santana Nunes e, em especial, toda a comunidade do Sucuri. Iniciada pelas minhas avós, a festa teve continuidade com meus pais e tios e hoje já somos nós, os netos, que continuam a missão de não deixar morrer essa história de amor.
Sim, é o amor o terceiro pilar. Pois seria impossível falar de fé, de tradição, de manter esta chama acesa, se não fosse o amor que temos e nos une.
E por fim, mas não o último, porque existem muitos outros fatores, mas está em evidência a união. Algo tão típico das famílias cuiabanas, posso dizer que a festa só é possível por causa da união de todos.
Foi assim desde o início, no dia 18 de julho de 1988, quando nasceu uma das maiores festas culturais de Cuiabá. E é assim até hoje.
Da comemoração simples, com a união de alguns festeiros idealizadores e tudo meio que improvisado, menos a fé daquele povo, nascia a Festa São João e Nossa Senhora Aparecida. Tudo muito singelo, com animação do grupo musical Mangabeira, ainda com energia a motor, tinha tempo certo para que a lua desse o maior espetáculo de beleza natural numa noite de São João.
A comida era e continua sendo uma das maiores riquezas do nosso povo. Maria Izabel, macarrão com frango, farofa de banana e feijão empamonado. Tudo de dar água na boca. E continua assim, tudo o que era e algumas novidades, como o famoso escaldado à noite.
Com alegria e devoção, a colheita de fé e do amor, estamos nos últimos preparativos.
Haverá rezas cantadas, missa, levantamento de mastro, comida típica e totalmente gratuita. Muita oração, muita música, muita alegria.
São esperadas cerca de mil pessoas no sábado, na casa do sr. Cláudio e Dona Marilene. Fica aqui, novamente, o convite para todos conhecerem essa grandiosa festa. A única coisa que tenho certeza é que vão se apaixonar e contar os dias para chegar à próxima.
*Kaene Almeida é cuiabana, gastróloga, nascida e criada no berço cultural da gastronomia cuiabana.
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