20 de Maio de 2025
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ARTIGOS/UNICANEWS Domingo, 27 de Agosto de 2017, 22:44 - A | A

27 de Agosto de 2017, 22h:44 - A | A

ARTIGOS/UNICANEWS / ONOFRE RIBEIRO

Imaginário popular



 Comecei a vida de jornalista numa distante tarde de 4 de fevereiro de 1973, em Brasília. Jovem. 29 anos. Doido pra consertar o mundo. Foi o que aprendi na escola média e na UnB naqueles tempos em que as universidades formavam gente com a proposta de pensarem o Brasil do futuro. Aliás, o sonho de Brasília era esse e o da Universidade de Brasília era o mesmo. Os criadores do espírito Brasília no coração quase desabitado do Centro-Oeste era o de sair daquela mesmice europeia da época no litoral do Brasil velho. E lançar as sementes de um Brasil novo no seu coração.

 

            Nas universidades daquele Brasil que olhava pro seu futuro sem saber que rumo tomar, ensinava-se que o Brasil seria o país do futuro se tivesse técnicos e pensadores capazes de operar o milagre da transformação.

 

            Nesses anos todos, um dia acabei em Mato Grosso há 41 anos. Foram 41 anos dedicados exclusivamente ao jornalismo. Assisti, vi, participei, sonhei, sofri, esperei, desanimei, sorri e chorei junto com tantos mato-grossenses na construção do futuro. Mesmo que o futuro seja uma construção de todas as gerações. Uma após a outra.

 

            Muita gente sonhou sonhos de construção em outras regiões do Brasil. Aventurou-se Mato Grosso adentro. Lutou. Sofreu. Construiu. Morreu. Mato-grossenses históricos resistiram no isolamento geográfico imposto pela distância desde 1719 até a chegada do asfalto ligando o estado ao centro-sul do país em 1973. Gente que morreu no sonho do futuro.

 

            É assim que se constroem sonhos e se dá vida às utopias. Mesmo às mais loucas no momento em que são sonhadas. Depois de realizadas fica a lembrança, mas a pressão dos novos sonhos e das novas utopias drogam os sonhadores e o futuro fica mais perto. Geração após geração. O futuro é um lugar no fim do mundo.

 

            O porquê deste artigo. Ninguém tem o direito de cortar os sonhos e nem as utopias de todos nós. Os velhos e os jovens. O futuro é certo que virá.

 

            O comportamento da política e dos políticos não tem o direito de cortar os sagrados sonhos de quem vive nesta terra.

 

            Ou eles fazem parte dos sonhos e das utopias, ou não nos servem mais. Nem servirão ao futuro dos nossos sonhos!

 

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

 

[email protected]   www.onofreribeiro.com.br

 

 

 

 

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