Metrópoles
Executado com um tiro de fuzil no rosto, na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, nessa sexta-feira (8/11), o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, tinha relatado em depoimento à polícia ameaças do tribunal do crime do Primeiro Comando da Capital (PCC), períodos de reclusão porque temia pela vida e operações milionárias para lideranças da maior facção criminosa do país.
Gritzbach fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), homologado pela Justiça neste ano. Em seu relato, ele fala sobre lavagem de dinheiro para personagens como Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Claudio Marcos de Almeida, o Django. Eles foram sócios da empresa de ônibus UpBus, que opera linhas na zona leste da capital e está sob intervenção da Prefeitura paulistana após ter sido alvo de operação por suposta ligação com o PCC.
Executado em dezembro de 2021, Cara Preta era membro do alto escalão do PCC e, sobre ele, recaía a suspeita de manter movimentações de até R$ 200 milhões. Investigadores atribuem a morte dele a Gritzbach, em razão de um desentendimento entre os dois. Segundo o MPSP, o empresário teria mandado matar o traficante após ser cobrado por uma dívida em um investimento em bitcoins.
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