Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)
A magistrada Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá vai ouvir em audiência de instrução e julgamento, a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, no próximo dia 26. A acusada de causar a morte de um soldado, durante treinamento, além de exonerada, pode ser condenada em até oito anos de prisão pelo crime de tortura.
Ledur é acusada de causar a morte no dia 15 de novembro de 2016, do ex-aluno Rodrigo Claro, 21 anos, do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro de Mato Grosso. Ele passou mal durante aula prática de primeiros-socorros aquáticos na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, quando a tenente Izadora Ledur atuava como instrutora.
No dia 18 de dezembro, a magistrada já havia negado o pedido da defesa para converter o crime de tortura, do qual é acusada, para maus-tratos e ainda o trancamento da ação penal. Em um trecho de decisão da juíza, indefere os pedidos de absolvição sumária.
O jovem Rodrigo Claro- de acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado -, teria demonstrado dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre e outros exercícios e, ainda assim, a oficial utilizava métodos abusivos nos treinamentos para puni-lo. 'Inequivocamente, está claro o perfil perverso da tenente como instrutora'.
Ledur chegou a ser afastada das atividades após apresentar sete atestados médicos para tratamento de saúde, como depressão, desde a morte de Rodrigo e segue afastada até janeiro de 2018.
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