Da Redação
(Foto: Reprodução)
Foi descartada nesta últgima quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde, a suspeita de febre amarela em Mato Grosso. A origem do caso suspeito, porém, não foi informado. A hipótese do governo é que - o caso em investigação -, do suposto paciente mato-grossense, tenha sido registrado num estado vizinho.
Mas a questão de uma possível disseminação da doença ganhou repercussão com 17 macacos encontrados mortos, em Cuiabá, somente nos dois primeiros meses de 2018. Eles foram recolhidos e enviados para análise, sob suspeita de febre amarela, em um laboratório no Pará.
No ano passado, de março a dezembro, foram removidos 35 macacos sob suspeita, dos quais três tiveram a confirmação de morte por febre amarela. Um foi recolhido na região do Centro Político Administrativo, um próximo ao Cinturão Verde e outro no Sucuri.
De acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o último caso de morte de pessoa por febre amarela silvestre ocorreu em Mato Grosso no ano de 2009, no município de Feliz Natal. No Brasil, o último caso de febre amarela urbana foi registrado em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.
A febre amarela silvestre é transmitida pelo mosquito Haemagogus, já a febre amarela urbana é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypit, o mesmo que transmite a dengue, a zika e chikungunya. O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação (LIRAa), de 2018, apontou que 85% dos criadouros do mosquito transmissor, estão em residências.
Em todo o país, 785 casos ainda são suspeitos e permanecem sob investigação.
No Brasil, Minas Gerais e São Paulo são os estados com o maior número de registros. São 314 e 307casos confirmados, respectivamente. Ao todo país, teve 723 casos da doença confirmados e 237 mortes causadas pela doença até 28 de fevereiro.
No ano passado, o Ministério da Saúde encaminhou à todas unidades federadas o quantitativo de aproximadamente 57,4 milhões de doses da vacina.
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