Christinny dos Santos
Única News
Apesar de quase não termos nuvens sobre o Brasil, a fumaça das queimadas dominam o céu, dificultando a visualização do azul intenso em muitos estados, inclusive em Mato Grosso. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) reforçam a gravidade do cenário ao indicar 10.672 focos de calor em agosto contra 2.485 registros em mesmo mês do ano passado, um aumento de 329%.
Imagens de satélite divulgadas pelo ClimaTempo mostram as manchas acinzentadas e uniformes espalhadas pelo país.
Esta fumaça é o que tem deixado o sol, e também o céu no final do dia, assustadoramente vermelho. A seca e as ondas de calor intensas são alguns dos fatores que contribuem para as queimadas e, consequentemente, a fumaça.
Além da falta de chuva, o calor intenso, que já ultrapassou os 43 °C em muitas em Cuiabá, por exemplo, mantém alto o risco de incêndios. Não há previsão de chuva para os próximos dias e as chances apontadas pela empresa de meteorologia é de no máximo 7% nos próximos 15 dias.
Mato Grosso sofre com a seca extrema e vem enfrentado diversos incêndios florestais que tem sido combatidos pelas equipes do Ibama, Corpo de Bombeiros e ICMBio.
São monitorados incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo, na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, na região de Poxoréu, General Carneiro e Novo São Joaquim, na Terra Indígena Perigara, em Barão de Melgaço, e na Terra Indígena Kapot/Jarina, em são José do Xingu. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização da Funai.
Em Mato Grosso, foram registrados 471 focos de calor apenas neste sábado (07). Desses, 256 se concentram no Cerrado, 200 na Amazônia e 15 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde). Embora o foco de calor isolado não represente um incêndio floresta, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!