09 de Novembro de 2024
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CIDADES Domingo, 13 de Outubro de 2024, 17:39 - A | A

13 de Outubro de 2024, 17h:39 - A | A

CIDADES / OUTUBRO ROSA

Histórico familiar alertou paciente sobre o câncer de mama em estágio inicial; autoexame foi fundamental

Única News
Com Assessoria



Enquanto tomava banho, a arquiteta Andreia Silva acabou sentindo alguns nódulos em sua mama direita. Assustada, uma vez que ela havia realizado há apenas dez dias o seu check-up anual e que nada apontou de estranho em sua saúde, ela ligou para o seu ginecologista para relatar a descoberta. O profissional tentou acalmá-la e sugeriu que não deveria ser nada de grave, porém, o que se confirmou foi o contrário.

Após a realização de novos exames e biópsias foi constatado que Andreia estava com câncer de mama. Hoje com 43 anos, a arquiteta relata que assim que sentiu os nódulos já sabia que algo estava errado, pois sua mãe recebeu o mesmo diagnóstico quando ainda era bem jovem, aos 32 anos. “Eu tinha 12 anos na época e acompanhei todo o tratamento dela e quando ela precisou fazer a retirada da mama.”

O carcinoma ductal invasivo é o tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 80% dos casos, explica Luciano Florisbelo, mastologista da clínica Oncolog. “A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são superiores a 95%”, ressalta o especialista. Para Andreia, o intervalo entre o diagnóstico e o início do tratamento foi rápido.

“Recebi a confirmação poucos dias antes do meu aniversário e pedi para esperarmos a data passar, pois não sabia se aquela seria a última oportunidade de comemorar”, relembra Andreia. Após o exame de imuno-histoquímica, que serve para rastrear o tumor e definir o tratamento, o mastologista Luciano Florisbelo optou pela remoção dos nódulos, seguida de quimioterapia e radioterapia. 

“A medicina evoluiu muito desde o diagnóstico da mãe dela, por exemplo. No caso da Andreia, não foi necessário retirar a mama por completo, apenas onde os nódulos estavam localizados, sem grandes prejuízos estéticos”, explica o mastologista. Foram dias difíceis, mas Andreia afirma que não perdeu a fé em nenhum momento e que a todo momento acreditava que alcançaria a cura. 

“Vi meus cabelos caírem com a quimioterapia, mas nem isso me abalou. Me senti linda com a cabeça raspada”, conta aos risos. Há mais de um ano, o tratamento foi concluído e agora ela faz apenas um acompanhamento semestral. Para a arquiteta, o diagnóstico atualmente não significa uma sentença de morte, mas sim o apontamento concreto de que é necessário se atentar aos cuidados com a saúde. 

“Por causa do histórico da minha mãe, sempre fui muito preocupada com a minha saúde. É muito importante que as mulheres se toquem e façam seus check-ups regularmente. Se não fosse minha atenção, talvez hoje eu não estivesse aqui comemorando este Outubro Rosa. As mulheres precisam realizar o autoexame e procurarem um especialista em caso de dúvida”, reflete Andreia.

Câncer de mama

Um estudo publicado neste ano no JAMA Network Open, revelou que os casos de câncer de mama aumentaram nos últimos anos entre as mulheres mais jovens, com menos de 50 anos. Nos Estados Unidos, segundo a publicação, essa elevação ficou ainda mais clara no público que ocupa a faixa entre 30 e 39 anos de idade. 

Por isso, Luciano Florisbelo, mastologista da clínica Oncolog, explica que independentemente da idade, é importante que as mulheres façam o autoexame de forma regular. “É rápido e alguns minutos de atenção podem transformar a vida dessa pessoa. Quanto antes o câncer for descoberto, mais efetivo será o tratamento.”

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