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CIDADES Terça-feira, 25 de Abril de 2023, 11:56 - A | A

25 de Abril de 2023, 11h:56 - A | A

CIDADES / VAZAMENTO DE GÁS

Médica de MT é uma das vítimas de explosão em condomínio no interior de SP

Renata Fontoura sofreu queimaduras de 1º e 2º graus. Mãe acredita em rápida recuperação da filha.

Ari Miranda
Única News



 

A médica mato-grossense Renata Fontoura (24), é uma das vítimas da explosão ocorrida no último sábado (22) em um condomínio da cidade de Campos do Jordão, interior paulista. Parte do prédio acabou destruída após o vazamento de um botijão de gás.

Renata, que mora em Campos do Jordão, é natural da cidade de Novo Mundo, a 786 quilômetros de Cuiabá e filha da empresária Veronilda Fontoura, dona de uma rede de lojas da região. Em entrevista à imprensa local, a empresária contou que a filha está com queimaduras de primeiro e segundo grau e que o acidente não atingiu os órgãos vitais da jovem.

“Eu conversei com o médico que está com a minha filha e ele falou que as queimaduras não atingiram os órgãos e são de primeiro e segundo grau, não é nada mais grave do que estavam pensando. Estavam achando que poderiam ter atingido os órgãos, mas Graças a Deus não, e não é nada grave. Estou bastante confiante de que ela sairá dessa e está bem”, disse.

Além de Renata, outras 41 pessoas estavam no condomínio no momento da explosão. Segundo informações, a mato-grossense e outras três vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhadas para hospitais da região.

Uma das vítimas, identificada como Renata dos Santos (idade não revelada) está em estado grave. A mulher foi arremessada pela explosão e teve queimaduras de 1º grau em 70% do corpo, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo

RELATOS

Djalma de Jesus (56), morador do condomínio, ajudou a socorrer as primeiras vítimas assim que aconteceu a explosão que, além do barulho, causou um intenso clarão.

“Foi desesperador. Lancei uma escada e ajudei as pessoas a descerem. Fiquei até retirar todas as vítimas”, contou.

Conforme o relato de uma socorrista do SAMU, que não quis se identificar, a inquilina do apartamento vizinho à explosão teria avisado o zelador do prédio por duas vezes sobre o forte cheiro de gás que emanava da casa ao lado.

Já a Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que, com a intensidade da explosão, todos os 32 apartamentos foram danificados, com vidros quebrados e o forro de gesso cedido.

Devido o abalo das estruturas, o prédio ainda está interditado.

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