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CIDADES Quarta-feira, 28 de Setembro de 2022, 07:55 - A | A

28 de Setembro de 2022, 07h:55 - A | A

CIDADES / CONTRA O DESMONTE PÚBLICO

Professores paralisam atividades em todo MT nesta quarta

Sintep-MT realiza ato contra arrocho salarial, desvalorização da carreira e desmonte da Educação Pública no governo Mauro Mendes

Da Redação
Única News



O Sindicato dos Trabalhadores na Educação de Mato Grosso (Sintep-MT) reunirá profissionais da educação de todo o Estado para um ato público, nesta quarta-feira (28), a partir das 14 horas, em Cuiabá, na Praça do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Esta será a quarta paralisação realizada pelos trabalhadores da educação da rede estadual nos últimos seis meses. As mobilizações dos profissionais da educação estadual têm sido recorrentes, durante os anos da gestão Mauro Mendes (União).

Atualmente, o Piso Salarial Profissional Nacional é de 3.845,63, e o governo de Mato Grosso paga o valor de R$ 3.164,76, 21,52% menor do que o estabelecido pela Lei 11.738/2008.

Conforme o sindicato, o grupo ainda exige a Revisão Geral Anual dos servidores que desde de 2019 tem “ignorado” as perdas salariais provocadas pela inflação.

“Em 2020, a inflação de 4, 52%, o governo repassou 2%. Em 2021, numa inflação de 10,16%, foi repassado apenas 7%. Ou seja, a soma dos dois repasses sequer cobriu as perdas de um ano (2021). Em 2019 e 2020, os salários dos educadores ficaram congelados”, cita em convocação.

A mobilização ainda destacará o impacto de todas essas perdas sobre as aposentadorias. Os aposentados da educação, além da desvalorização salarial sofrem com o confisco implementado em 2020, com a Reforma da Previdência de Mauro Mendes.

O governo apresentou e a maioria dos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, o saque de 14% dos benefícios de aposentados e pensionistas do estado.

Segundo o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, os impactos dos quatro anos de governo Mauro Mendes não recairão apenas na desvalorização dos trabalhadores da educação, mas também repercutirá em toda uma geração de estudantes da rede pública mato-grossense.

Valdeir cita algumas das mazelas na Educação promovidas pelo atual gestor, como: ausência material pedagógico, tecnológico, conectividade na pandemia; falta de planejamento para reformas das escolas; a não contratação de profissionais para reforço da aprendizagem, no pós-pandemia; prefeiturização de matrículas; gastos com material apostilado; ausência de política de formação profissional para funcionários de escola; terceirização de contratos; desrespeito à Lei de Gestão Democrática “Todas medidas que terão um custo social e contra as quais o Sintep-MT vem fazendo o enfrentamento”, finaliza o presidente.

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