Cuiabá, 25 de Abril de 2024

CIDADES Quarta-feira, 15 de Julho de 2020, 09:12 - A | A

15 de Julho de 2020, 09h:12 - A | A

CIDADES / “NÃO CHEGAMOS AO PICO"

Secretário acredita que 300 mil já foram infectados pela covid em MT e ‘ainda é pouco’

Euziany Teodoro
Única News



O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, acredita que pelo menos 300 mil mato-grossenses já tenham sido infectados pelo novo coronavírus e que esse número ainda é baixo. Segundo ele, o pico da covid-19 ainda não chegou em Mato Grosso. A declaração foi feita em coletiva online, nesta quarta-feira (15).

“Podemos assegurar que pelo menos 300 mil pessoas em Mato Grosso já foram infectadas. Temos pelo menos 16% da população infectada e isso é pouco para chegar ao pico. Ainda tem muita gente para ser infectada. Isso é uma coisa natural de se acontecer. A questão é: nós queremos que todo mundo seja infectado ao mesmo tempo ou precisamos distribuir a infecção ao longo do tempo?”, questionou.

"Os prefeitos estão adotando os decretos, mas a população continua fazendo festa, se aglomerando", disse

Ele responsabiliza a população por não manter o isolamento social, que ainda é a principal ferramenta de combate à doença, tendo em vista que não existe medicamento ou vacina específicos para o tratamento.

“Para ter uma linha tênue, precisamos alongar essa linha do tempo para ter capacidade hospitalar. Não é decreto, sozinho, que faz efeito. Os prefeitos estão adotando os decretos, mas a população continua fazendo festa, se aglomerando, desrespeitando, não usa máscara. Então, parece que a opção, enquanto cidadão, é infectar todo mundo de uma vez”, criticou.

Para ele, ainda estamos longe de alcançar o pico da doença no Estado, que já é considerado o epicentro da covid no Brasil. Para Figueiredo, ainda devemos conviver com o coronavirus, de forma frequente, pelo menos até o final do ano.

“Ainda estamos longe desse pico. Acredito que ainda vamos avançar com essa pandemia, ela vai estar presente na nossa vida, com bastante frequência, até o final desse ano. Vai chegar um momento que nós vamos chegar no pico (...). Não vamos descer numa linha vertical muito rápida. Teremos uma linha tênue de decréscimo, por isso vamos conviver com ela mais meses”.

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