Claryssa Amorim
Os servidores público do Estado de Mato Grosso estão ameaçando greve ao governador Pedro Taques (PSDB), se caso não ser incluído na folha salarial do mês de setembro, a última parcela de 2,20% da Revisão Geral Anual (RGA) de 2017.
O servidores se reuniram em Assembleia Geral em frente da Secretaria de Estado de Gestão (Seges), na tarde desta segunda-feira (24), onde decidiram a iniciar a greve caso não receberem o RGA. A decisão foi após uma reunião com o secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho.
Conforme o Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Singpaig), todos os servidores irão esperar que o governo cumpra a Lei estadual 10.572/2017, que trata sobre o parcelamento do RGA 2017 com índice de 6,58% e 2018 de 4,19%, para entrarem em greve.
"Temos esse prazo para que o Governo responda sobre o pagamento da RGA até o dia 26, caso não tenha resposta ou ela seja negativa, vamos convocar uma assembleia no próximo dia 27 para deliberar sobre a paralisação que será gradativa. Primeiro vamos começar com 24 horas, depois 48 horas, assim será até que o Governo cumpra o acordo", disse Edmundo.
O governador Pedro Taques (PSDB) assinou a publicação no Diário Oficial do Estado (DOE) que definiu o parcelamento da RGA. Para revisão de 6,58% ficou dividida em três parcelas, sendo duas de 2,19%, a primeira em novembro de 2017 e a segunda para abril de 2018. Já a terceira ficou em 2,20% para setembro, também deste ano.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou em maio, deste ano, que o governo de Mato Grosso suspendesse os pagamentos da Revisão Geral Anual (RGA) para os servidores, dos anos de 2017 com índice de 6,58% e 2018 com índice de 4,19%.
Segundo o conselheiro Isaias Lopes da Cunha, que se o Estado conceder a RGA, vai ultrapassar o limite prudencial de gastos com folha de pagamento, que é de 46,55% do total do orçamento.
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