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CIDADES Segunda-feira, 22 de Maio de 2023, 15:22 - A | A

22 de Maio de 2023, 15h:22 - A | A

CIDADES / OPERAÇÃO FENESTRA

Superintendente da Saúde de Várzea Grande já havia sido preso uma semana atrás

Na ocasião, Oswaldo Prado foi preso por suposto envolvimento com roubo de cabeças de gado em Poconé e Várzea Grande

Ari Miranda
Única News



O superintendente de Atenção Secundária da saúde de Várzea Grande, Oswaldo Prado Rocha, preso na manhã desta segunda-feira (22) na Operação Fenestra, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) da Polícia Civil, ficou recentemente conhecido nos noticiários da capital, após ter sido preso na última segunda-feira, dia 15 de maio.

Além de servidor público municipal, Oswaldo Prado é sobrinho da vereadora várzea-grandense, Rosy Prado (UB). Na prisão passada, Oswaldo foi detido por, supostamente, fazer parte de uma quadrilha especializada no roubo de caminhões carregados de gado, nas cidades de Poconé (104 Km de Cuiabá) e Várzea Grande.

Na ocasião, ele foi solto no mesmo dia, após pagar fiança no valor cinco salários mínimos, um total de R$ 6,5 mil. Além dele, outros dois suspeitos, com as iniciais A.C.G e K.A.O também foram presos.

Porém, nesta segunda-feira, uma semana depois de ter sido preso e liberado, o servidor retorna à prisão, desta vez por envolvimento em um esquema de desvio de remédios da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Ipase, em Várzea Grande.

As investigações iniciaram em abril do ano passado e apontaram o envolvimento de Oswaldo, do empresário Fernando Metelo Gomes de Almeida, dono da empresa Disnorma Comércio Atacadista de Medicamentos e Material Médico Hospitalar Ltda e os servidores Jackson Alves Lopes de Souza e Ednaldo Jesus Silva, que atuavam na farmácia da UPA Ipase.

Conforme a apuração da Deccor, os indícios apontam que os medicamentos eram receptados pelo empresário do ramo de medicamentos, que utilizava “laranjas” para pagar vantagem indevida aos agentes públicos, através de transferências bancárias e compra de veículo, para ocultar a origem ilícita dos bens e valores.

Foi constatado ainda que, no período de pandemia da Covid-19, uma janela foi instalada nos fundos da farmácia da UPA Ipase para, supostamente, evitar o contato entre pacientes e servidores. Contudo, evidências indicam que a janela foi instalada especificamente para facilitar os desvios – daí o nome da operação (“Fenestra”, do latim “Janela”).

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