O Globo
Hoje em dia, há menos relações sexuais do que alguns ano atrás. Também nascem muito menos crianças na Argentina (260.000 a menos por ano do que há uma década) e, além disso, as pessoas têm menos tendência a se relacionar de maneira real do que no passado.
Os especialistas não concordam totalmente sobre o que está acontecendo. Trata-se de um fenômeno que ocorre essencialmente em países chamados desenvolvidos, mas não se limita a eles. Em casal ou sozinho, os humanos tendem a ter menos qualidade de relações e, dentro delas, as sexuais chamam a atenção, apesar de parecer que o sexo se tornaria universalmente acessível uma vez que se "abrisse a porteira" para sua prática irrestrita.
Não é que essa nova forma de celibato, que faz com que se prefira ver uma série em casa ou passear com o cachorro a forjar relações “reais”, tenha surgido por uma tomada de consciência espiritual ou seja resultado de uma decisão consciente e feliz de abstinência erótica. Longe disso. O aumento da pornografia, por exemplo, cresceu e, segundo muitos autores, sua pedagogia mecânica e grosseira causou estragos nas relações sexuais das pessoas porque, além de promover um culto ao onanismo (a prática da masturbação em detrimento das relações sexuais reais), “ensinou” coisas distantes de serem agradavelmente aplicáveis na vida real, mas moldam as condutas de maneira altamente insatisfatória para aqueles que desejam se relacionar com sexo incluído.
A ideia “pornô” da vida sexual não é patrimônio desta geração, mas, através da internet, esse modelo aumentou e foi “legitimado” infinitamente nos tempos atuais. Continue lendo em O Globo
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