Euziany Teodoro
Única News
Com as demissões em massa provocadas pela crise do novo coronavírus, que somente em 2020 atingiram 13,4 milhões de pessoas, muitos estão optando por empreender. No ano passado, foram abertas 3.359.750 empresas no Brasil, uma alta de 6% em relação a 2019, de acordo com dados do Ministério da Economia. Uma das saídas para quem perdeu o emprego ou simplesmente deseja aumentar a renda é investir na área de tecnologia.
Os negócios digitais em sistema home office têm sido a escolha de muitos desses novos empresários, já que a pandemia de Covid-19 acelerou a transformação tecnológica e aumentou a busca por esse tipo de serviço.
É o caso da manicure e designer de sobrancelhas, Stefani Costa, de Cuiabá. Na pandemia, viu seus atendimentos presenciais caírem drasticamente, mesmo depois de montar o salão em casa e tentar manter a agenda cheia.
A opção foi trabalhar com doces e entregas por meio de aplicativos de comida. "Não teve jeito. Eu vim para o home office e tentei manter a clientela, mas o medo de contágio e os decretos de quarentena impediram as pessoas de virem. Encontrei na venda de comida online uma fonte alternativa de renda, pra pagar as contas", contou Stefani, em entrevista ao Única News.
Arquivo pessoal

Stefani precisou se reinventar.
Ela ainda mantém alguns atendimentos com o salão de beleza em casa, com agendamentos e seguindo as orientações de prevenção à covid-19. Na Páscoa, por exemplo, vendeu ovos gourmet de colher, que renderam um bom ganho. "Mesmo que o salão seja minha atividade principal, hoje não é o que me traz mais recursos. Tive que me reinventar", afirma.
Representante de uma empresa global de tecnologia no Brasil, a empresária Lecivania Martins fala sobre a necessidade de nos adequarmos a esse novo modelo de empreendedorismo.
“Atualmente, é indispensável que as empresas produzam e gerem arquivos digitais para tornar suas operações mais ágeis, especialmente, após o início da pandemia da Covid-19, onde ocorreu uma das maiores mudanças na forma de operacionalizar os negócios ao redor do mundo. Muitas pessoas tiveram que deixar os escritórios e trabalhar em home office, e na maioria dos casos, mudar a rotina bruscamente trouxe uma série de transtornos e deixou explícita a necessidade das empresas operarem cada vez mais em ambientes digitais”, destaca.
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