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Joana Sanz, ex-mulher de Daniel Alves, concedeu nesta terça-feira (28) a primeira entrevista desde a prisão do jogador em Barcelona, em 20 de janeiro. Ao Programa de Ana Rosa, da emissora da TV espanhola Telecinco, a modelo comentou o processo de separação e a visita ao brasileiro no presídio Brians 2, no fim de semana.
No último domingo, o casal conversou frente a frente, por quase uma hora, separado apenas por uma janela de vidro. A modelo e empresária de 29 anos foi questionada pela imprensa sobre o teor da visita ao deixar o local, mas foi embora sem fazer nenhuma declaração aos jornalistas.
Na entrevista à Telecinco, Joana afirmou que continuará visitando o jogador sempre que possível. “Estou seguindo em frente. Sempre que posso, vou vê-lo para saber como ele está, como se encontra (sua situação) e saber dele. É uma situação muito complicada”, contou Joana durante conversa de 28 minutos com a TV espanhola.
Apesar de o lateral responder pelo crime de estupro de uma jovem em uma boate de Barcelona no último ano, a modelo afirmou que não vai julgar seu ex-marido. “Não vou julgá-lo, é para isso que serve a Justiça.”
A modelo divulgou a separação do lateral em carta aberta, publicada em seu Instagram; em resposta, Dani afirmou, em carta, que “lamentava a decisão” de sua mulher. Disse que ela sentiu a pressão do caso.
“Não temos de falar nada de dinheiro porque Dani e eu temos separação de bens, não temos nada em comum. A única vez que falamos de dinheiro foi no início de toda essa situação. Fiquei arrasada e, por meio do seu advogado, pedi-lhe que arranjasse um apartamento para mim em Paris, onde ia trabalhar”, revelou a modelo.
Daniel Alves e Joana se conheceram em 2015 e se casaram dois anos depois, em cerimônia secreta e privada em Ibiza, uma ilha no litoral da Espanha.
Na entrevista, ela afirmou: "Nunca precisei de nada dele. Cada um sempre teve suas coisas e seu trabalho. Nunca quis deixar meu trabalho para viver do dele".
Daniel Alves teve a prisão decretada no dia 20 de janeiro. Ele foi detido ao prestar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher na madrugada de 30 de dezembro.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido e ordenou a detenção.
A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona, na Espanha. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a denunciante em um banheiro da área VIP da casa noturna, segundo o jornal El Periódico.
Ela procurou as amigas e os seguranças da balada depois do ocorrido. A equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia catalã (Mossos d’Esquadra), que colheu depoimento da vítima.
Uma câmera usada na farda de um policial gravou acidentalmente a primeira versão da vítima sobre o caso, que corrobora o que foi dito por ela no depoimento oficial. A mulher também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local antes da chegada dos policiais.
Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa Y Ahora Sonsoles, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.
No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou que esteve com a mulher, mas sem ato sexual. Posteriormente, admitiu ter feito sexo, mas alegou que a relação foi consentida. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a jovem no banheiro.
Material coletado mostrou vestígios de sêmen tanto internamente quanto no vestido da denunciante. O Pumas, do México, anunciou que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa. Daniel teve ainda negado pedido para aguardar o julgamento em liberdade. Ele pode ser condenado a dez anos de prisão.
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