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Um bloqueador de celular, com tecnologia israelense, deverá ser utilizado em breve dentro das unidades prisionais, para combater o crime organizado, em Mato Grosso.
De acordo com o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-MT), Fausto José Freitas da Silva, a entrega do bloqueador está apenas aguardando a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas deve chegar ainda este mês.
“Fizemos aquisição e o contrato foi assinado, agora, a empresa deve entregar o equipamento até meados de dezembro. O valor final ficou em R$ 2,5 milhões”, falou.
Durante a entrevista, o secretário lembrou que o setor de inteligência fez teste com diversos aparelhos e a maioria demonstrou ineficiente, além de ter gerado transtorno ao redor da penitenciária.
“As empresas falavam que na medida em que começasse as reclamações o sinal melhoraria. No entanto, este produto que contratamos é um aparelho de ponta e eficaz no combate a utilização de aparelhos, pois é móvel e também pode ser usado em várias unidades”, frisou.
O bloqueador identifica e bloqueia o aparelho dentro da cadeia. No começo, a utilização da tecnologia deve ser pelas maiores unidades, justamente para impedir a entrada de outros materiais ilícitos.
Atualmente para coibir a entrada desses materiais é realizado apenas a revista com detector de metal e aparelho de Raio-X. "Já apreendemos quase três mil aparelhos celulares neste ano nas unidades em Mato Grosso. Teve aumento de apreensões porque houve a intensificação", pontuou.
Entrada de Celulares
Um dos métodos que a entrada de celulares se dá é por meio de visitantes, drone e lançamento pelo muro da cadeia. “Depois que bloquearmos os sinais não tem porque levar o aparelho para a unidade prisional, porque não haverá mais condição de falar lá dentro”, finalizou.