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O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou, nesta sexta-feira (12), seu apoio a candidatura de Carlos Fávaro (PSD) a vaga do Senado, caso a cassação da senadora Selma Arruda (PSL) seja confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele acredita que, devido a performance da última eleição, Fávaro é um grande nome para o Congresso.
No pleito passado, Fávaro e Mendes trabalham juntos. O pessedista foi candidato ao senado e ficou em terceiro lugar na disputa, recebeu 434.972 mil votos válidos. “Faltou pouco para ele ter o êxito. Agora ele tem todas as condições de ter nosso apoio, não tem nenhum fato que mudaria eu tê-lo apoiado em 2018 e eventualmente o apoiaria agora”, afirma.
Para Mendes, não a chance de Selma continuar seu mando. Ela teve seu mandato cassado, na última quarta-feira (10), por unanimidade e se tornou inelegível pelos próximos oito anos. “Temos que respeitar a decisão na instancia final, mas com uma votação de sete a zero deve ter fatos realmente robusto e refutável. E ocorrendo realmente em transito julgado essa cassação e nova eleição, o Favaro é seguramente um grande candidato”.
Questionado se Fávaro é um nome decidido pelo seu grupo político ou se ainda surgirá um novo nome para a disputa, o governador disse que ainda não se reuniu para debater a questão. “Não houve nenhuma discussão de grupo político. A decisão foi proferida recentemente, nós não vivemos aqui só para pensar em política. Ela faz parte do dia a dia, mas a principal política que nós fazemos aqui é administrar o Estado focado em resultados”,
Pré-candidatura de Fávaro
Fávaro oficializou sua candidatura em coletiva de imprensa realizada um dia após o julgamento de Selma. Ele argumentou que Mato Grosso pode ficar no prejuízo com a determinação de um possível novo pleito, pois geraria muitos gastos, mas se for decidido por novas eleições, ele vai concorrer a vaga.
“Em respeito aos meus eleitores que acreditaram na minha campanha. Eles merecem ter a oportunidade de ter um senador que eles confiam. E em respeito aos eleitores que votaram na senadora, que tiveram a decepção de acreditar na sua postura e que viram quando o TRE mostrou quantos ilícitos ela cometeu”.