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Terça-feira, 14 de Maio de 2019, 17h:16

Governador diz que não adianta espernear; ‘tem que trabalhar’

Fernanda Nazário
Única News

Secom/MT

O anúncio do corte de 30% das verbas federais de custeio da educação superior não foi bem recebido por políticos e pela comunidade acadêmica. Já para o governador Mauro Mendes (DEM), este não é o momento de ‘espernear’ contra a decisão e sim de trabalhar.

Ele acredita que a reforma da previdência poderia mudar o cenário do país, tendo em vista que a economia tem se mostrado instável e com dificuldade de reencontrar o caminho do crescimento.

“Não adianta espernear, fazer protesto. O que temos que fazer é trabalhar. Trabalhar com seriedade. Espero que o Legislativo [Câmara Federal] aprove a reforma da previdência. Ou esse país acorda, porque o estado brasileiro, seja União, estado ou município, não produz riqueza. Quem produz riqueza é o cidadão”.

Para Mendes, o Brasil gasta mal e, se continuar assim, a população é quem sofrerá as consequências. Ele entende que o Governo Federal precisa ser eficiente e parar de gastar naquilo que não produz resultado, para que possa ser devolvido, efetivamente, serviços melhores à sociedade.

Sobre o contingenciamento na educação chegar a Mato Grosso, o governador afirma que não gosta de tomar medidas espetaculosas e, por isso, está tomando várias medidas silenciosas, no dia a dia.

“Estamos tomando, no Governo, medidas importantes de cortes de gastos e redução de despesas, tanto que já é perceptível por setores, mesmo em momento de crise, mesmo pegando aí R$ 3, 575 bilhões de restos a pagar”.

Para ele, agora resta acompanhar a evolução da economia brasileira para definir os próximos passos no governo estadual. “Já existe um sinal claro de que o Produto Interno Bruto (PIB) está entrando em declínio este ano e, se isso se confirmar, vai afetar profundamente a arrecadação. E se entra menos dinheiro, temos que cortar mais despesas”, declara.