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Sexta-feira, 12 de Julho de 2019, 10h:17

Governo reduz para 0,81% previsão de alta do PIB em 2019

Último dado divulgado pelo governo previa um crescimento de 1,6% para o PIB deste ano. Previsão de inflação para 2019 passou de 4,1% para 3,8%.

Por Laís Lis, G1

(Foto:iStock)

O governo reduziu a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, de 1,6% para 0,81%. A revisão foi anunciada nesta sexta-feira (12) pelo Ministério da Economia.

Para 2020, a previsão de crescimento do PIB caiu de 2,5% para 2,2%. Já a previsão de inflação para 2019 foi revisada de 4,1% para 3,8%.

A meta central deste ano para a inflação é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

As previsões divulgadas ficaram próximas as do último relatório Focus divulgado pelo Banco Central (BC). O relatório, feito com base em informações de analistas do mercado financeiro, prevê um crescimento de 0,82% para o PIB de 2019 e uma inflação de 3,8%.

Segundo o documento divulgado pelo Ministério da Economia, indicadores mensais disponíveis para o segundo trimestre de 2019 indicam que a recuperação econômica continua lenta.

 

Reforma da Previdência

 

O documento aponta, ainda, que a aprovação da reforma da Previdência terá um papel protagonista para a retomada do crescimento econômico.

"A retomada do crescimento da economia brasileira deverá passar necessariamente por um conjunto de reformas de reequilíbrio fiscal, onde a nova Previdência assume papel de protagonismo, bem como reformas pró-mercado", informa o documento.

Já com relação a 2020, a Secretaria de Política Econômica avalia que a redução da previsão de crescimento se deve "substancialmente ao efeito base, ou seja, o menor patamar do PIB neste ano afetará o desempenho do PIB em 2020".

Durante a coletiva para apresentar as novas previsões, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que a aprovação da reforma da Previdência tem potencial para aumentar em 0,5 ponto percentual por ano o crescimento anual do PIB.

Ou seja, se o PIB fosse crescer 1% no ano, a aprovação da nova Previdência tem potencial para elevar esse crescimento para 1,5%.