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Sexta-feira, 12 de Julho de 2019, 17h:20

Selma critica cobrança de impostos; Para Mendes, é preciso agir sobre fatos e dados

Euziany Teodoro
Única News

(Foto: Reprodução)

A senadora por Mato Grosso, Selma Arruda (PSL), criticou em Plenário, essa semana, a proposta de revisão dos incentivos fiscais enviada à Assembleia Legislativa pelo governador Mauro Mendes (DEM). A parlamentar pediu que os deputados estaduais não aprovem o Projeto de Lei Complementar 53/2019, que aumenta, segundo ela injustamente, os impostos do etanol, da energia elétrica, dos materiais de construção, dentre outros.

“O estado de Mato Grosso, pela falta de logística, pela distância dos grandes centros, não é um grande atrativo por si só de investimentos. Quando se sobretaxa e se carrega de impostos todas as categorias produtivas, não há como imaginar que Mato Grosso vai ser um estado que atraia qualquer tipo de investimento. Isso, para mim, se traduz na falência do Estado de Mato Grosso”, disse a senadora.

Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (12), Mauro Mendes afirmou que na política é necessário ouvir tudo o que se diz, mas que sua premissa é agir sobre fatos e dados, o que, segundo ele, fundamenta o projeto.

“Na política a gente tem que aprender ouvir tudo o que se diz, faz parte da democracia, mas temos que agir em cima de fatos e dados. E eu tenho fatos e dados. Estamos discutindo com os setores tranquilamente. Tenho acompanhado e fiz pessoalmente o diálogo com todos os setores”, afirmou.

Segundo o governador, o trabalho dele não é rebater a senadora. “Não vamos ficar trocando impressões sobre opiniões pessoais. Respeitamos todas elas, mas temos que ter firmeza em seguir com o governo. Não vi a fala dela, não tem como emitir juízo de valor. Não posso ficar rebatendo. Sempre digo: respeito as opiniões, mas estou aqui com muita tranquilidade de fazer um trabalho técnico e estamos dispostos a dar esclarecimento e oferecer informações”.

O PLC 53/2019 chegou há três semanas na Assembleia Legislativa e está sendo discutido com os setores produtivos e comércio, tanto na esfera do legislativo, quanto no executivo. A legislação prevê que o projeto precisa ser votado pelos deputados até o dia 31 de julho.

“Se faz governo sério com fatos e dados e é isso que temos procurado fazer. Se em algum momento aparecer uma sugestão melhor, estamos sempre dispostos a rever, mas temos muita clareza sobre o que estamos propondo”, finalizou Mauro Mendes.