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Domingo, 28 de Julho de 2019, 17h:31

Após reforma e reinauguração com ministro da Saúde, Santa Casa reabre para os pacientes

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Da Redação

Marcos Vergueiro/Sicom MT

A Santa Casa de Cuiabá reabre as portas aos pacientes nesta segunda-feira (29). A unidade foi reformada e inaugurada oficialmente com a presença do ministro da Saúde no dia 23 desse mês. De acordo com o governo o estado, o atendimento será 100% via Sistema Único de Saúde (SUS).

A reinserção de pacientes será feita em duas etapas. Na primeira, serão retomados os atendimentos nas áreas de oncologia, nefrologia, com sessões de hemodiálise, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, pronto-atendimento infantil, cirurgias pediátricas e geral.

Ainda na primeira etapa, o setor de exames e diagnósticos também será reaberto com tomografia, Raio-X, ultrassonografia, densitometria óssea, ressonância, hemoterapia, exames laboratoriais clínico e anatomopatológico, além de procedimentos como cateterismo. Primeiramente, o hospital deve receber até 180 pacientes para internações.

A segunda etapa deve começar 30 dias após a reabertura. Nesse período, serão inseridos outros serviços ao cronograma de atendimento, nas áreas de cardiologia, ortopedia pediátrica, neurocirurgia pediátrica e cirurgias gerais de média complexidade.

Estrutura

A unidade hospitalar tem uma equipe de 255 profissionais nas áreas administrativa, enfermagem, fisioterapia, nutrição clínica, maqueiros, psicologia e assistente social.

A estrutura física conta com 10 leitos de UTI pediátrica, 11 leitos de UTI adulto, 9 leitos de UTI neonatal, 33 leitos de pediatria clínica, 27 leitos de pediatria cirúrgica e 22 leitos exclusivos para o pronto-atendimento Infantil.

Vários setores passaram por reforma, desde a recepção à ala pediátrica, passando pelos boxes de pronto-atendimento, corredores e enfermarias. Foram investidos aproximadamente R$ 2 milhões para a estruturação do hospital.

Fechamento

A Santa Casa de Cuiabá teve o atendimento suspenso em março deste ano, em razões de dívidas que, na época, ultrapassavam R$ 3 milhões.

Os funcionários estavam com oito meses de salários atrasados. Por meio de um acordo, o estado requereu o direito de administrar e utilizar a estrutura física da unidade.(Com G1)