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Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 11h:09

Gallo diz que ‘bônus’ do Pré-Sal será de R$ 600 milhões, mas não conta com ele

Claryssa Amorim
Única News

(FOTO: ROGER PERISSON)

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, informou que, caso Mato Grosso receba do Governo Federal o “bônus” previsto para o final desse ano, será em torno de R$ 600 milhões, até no dia 27 de dezembro. No entanto, ele destacou que há muita coisa para acontecer ainda e que o planejamento é fechar 2020 sem contar com esse recurso.

O Governo do Estado espera receber esse bônus da assinatura dos contratos do leilão do Pré-Sal, e que seria usado para contemplar valores do Fundo de Apoio às Exportações (FEX) e da Lei Kandir.

“Se ocorrer, nos daria em torno de R$ 600 milhões até o final do ano, mas há muita coisa para ocorrer. É fundamental esse dinheiro para o fechamento do exercício. Contaremos com esse recurso, será muito bem-vindo. Porém, o nosso planejamento é fechar sem ele. Acreditar só vendo”, ressaltou o secretário, em entrevista ao programa Bom Dia Mato Grosso.

Gallo diz que entende que há um acordo político entre o ministro Paulo Guedes e os governadores do país. Ele afirmou que, para chegar em caixa, o recurso passa ainda por alguns processos, como de ser aprovado pelo Congresso e cair na conta da União. Somente depois é transferido para os estados.

Sobre o crescimento de Mato Grosso, o secretário disse que a perspectiva não é das melhores nesse ano. Segundo ele, o PIB para 2010 era de 2 a 2,5%. Este ano, no entanto, está sendo menor que 1%. Ele acredita que o crescimento baixo do Estado pode ser em razão da demora na aprovação das reformas no Congresso. Já para 2020, a perspectiva é de uma Lei Orçamentária com o PIB de quase 8% de tudo que será produzido em Mato Grosso.

“Em razão da demora das reformas no Congresso, inclusive da previdência, isso acaba atingindo no humor do mercado e consequentemente no ritmo de atividade econômica no nosso país. No ano que vem, temos de fato uma perspectiva melhor”, ressaltou.

A perspectiva para o próximo ano, segundo ele, é que o ritmo de crescimento de Mato Grosso seja maior do que o país, chegando a 4%. “Vai gerar emprego, gerar renda, gerar consumo, é bom para o comércio e para indústria”.