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Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 17h:43

Enfermeira foi espancada até a morte antes de ser jogada em bueiro

Única News
Da Redação

(Foto: Facebook)

A enfermeira Zuilda Correia, de 43 anos, que estava desapareida desde o dia 27 de setembro e foi encontrada morta, nessa terça-feira (8), em Sinop (a 503 km de Cuiabá), foi espancada até a morte pelo marido e pelo policial militar que era funcionário do casal, segundo aponta as investigações da Políca Judiciária Civil.

O delegado do caso Carlos Eduardo Muniz, constatou que havia muito sangue e fios de cabelos de cabelo na cena do crime. A cabeça da vítima estava bastante machucada, o que indica que ela foi agredida até a morte.

Zuilda foi dada como desaparecida desde o dia 27 do último mês. O próprio marido teria registrado o desparecimento da enfermeira.

Na tarde dessa terça-feira, o policial militar Marcos Vinícius Pereira Ricardi, de 26 anos, confessou ter matado a enfermeira. Ele afirmou que o marido da vítima, Ronaldo Rosa, seria o mandante do crime.

Segundo a Polícia Civil, o militar estava afastado do cargo e trabalhava como entregador no espetinho de Ronaldo. O marido da enfermeira ainda está foragido.

Marcos Vinícius confessou o crime à polícia e disse que foi o responsável por ocultar o cadáver. O policial militar afirmou que jogou o corpo de Zuilda em um bueiro, perto do centro de eventos municipal.

O caso

O marido de Zuilda disse ter achado no veículo manchas que poderiam ser de sangue, além de cabelos da vítima, indicando sinais de violência.

Apesar de o veículo ter aparecido estacionado misteriosamente diante da casa da família, estava sem as chaves. Dentro da caminhonete foram encontrados os documentos pessoais de Zuilda.

Na denúncia feita à polícia, o marido ele disse conviver com Zuilda há cerca de 10 anos. O homem afirmou que passou no hospital onde ela trabalha para buscá-la após o término do plantão.

Como ele trabalha com a venda de espetinhos, na região central da cidade, a deixou em casa por volta de 19h e voltou ao trabalho. Mais tarde, como a mulher não apareceu no espetinho, ele retornou para a residência por volta de 20h para verificar o que havia ocorrido.

No imóvel onde moram, ele teria visto que a mulher e o veículo da família, uma SW4, cor preta, não estavam no local. Com isso, ele imaginou que ela poderia estar na igreja e retornou para o trabalho.