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Durante coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (5), o delegado da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Fausto Freitas, informou que já foi encerrado o inquérito da morte do jornalista Marcelo Leite Ferraz, de 38 anos, que foi encontrado morto em um terreno baldio, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Segundo o delegado, a versão do indiciado Jonh Lennon da Silva, de 21 anos, foi contraditória. As investigações apontaram que a vítima e o suspeito teriam se desentendido por conta de drogas. O inquérito foi finalizado e entregue ao Fórum.
Em seu primeiro depoimento na delegacia, Jonh Lennon relatou que teria matado o jornalista ao flagrar sua namorada fazendo sexo oral na vítima. O delegado afirmou que essa versão não é verdadeira.
"No momento do fato, não haviam testemunhas oculares de modo que quem pode dizer exatamente o que aconteceu, seria a vítima ou o acusado, que preferiu dar uma versão contrária da realidade. Mas, pelas investigações, confirma-se que ele teria tido um desentendimento com a vítima relacionado à droga", disse o delegado.
As investigações também apontaram que a vítima não foi estuprada. Ao ser encontrado, o corpo de Marcelo estava com as calças abaixadas, o que indicaria abuso sexual, como foi informado no início das investigações. O delegado descartou essa hipótese.
John Lennon foi preso na noite de 1º de outubro, no bairro Baú, na capital e encaminhado à delegacia, onde confessou o crime. O acusado continua preso e foi indiciado por homicídio qualificado.
O caso
Após ficar dois dias desaparecido, o jornalista Marcelo Leite Ferraz, foi encontrado morto em um terreno baldio, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 30 de setembro.
O exame de necropsia apontou que ele morreu em decorrência de traumatismo craniano. Ele foi morto a pedradas e pauladas.