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Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2019, 16h:31

Taques diz que está "trabalhando e cuidando da vida" e que, por ora, não é candidato

Euziany Teodoro
Única News

(Foto: Haillyn Heiviny)

O nome de Pedro Taques (PSDB), ex-governador do Estado, é um dos mais lembrados quando se fala em eleições suplementares para a vaga de Selma Arruda (Podemos) ao Senado. Cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa terça-feira (10), Selma deve deixar o cargo assim que o acórdão for publicado, mas ainda pode recorrer ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

À reportagem do Única News, Taques afirma que não é candidato, mas ressalta sua carreira pública e diz que não teme o futuro.

“Durante 25 anos fui servidor público (procurador do Estado, procurador da República, Senador da República, Governador do nosso Estado), nunca roubei ou cometi qualquer crime. Exerci esses cargos nos limites das minhas forças e da minha competência, tenho orgulho do meu passado, por isso não temo o meu futuro, sempre pensando no Bem Comum”, disse.

Pedro perdeu a reeleição ao Governo do Estado, em 2018, para Mauro Mendes (DEM) e, agora, está “cuidando da própria vida”. “Estou tratando da minha vida, trabalhando. Não sou candidato. Perdi a eleição. O cidadão, titular do poder, entendeu que eu deveria ‘voltar pra casa’”, disse.

A respeito da cassação de Selma Arruda, Taques ressalta a personalidade da ex-juíza e lembra que ela ainda pode recorrer. “A doutora Selma é uma pessoa séria e descente. Ela ainda tem direito a recursos”.

Nova eleição

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Geraldo Giraldelli, anunciou quatro possíveis datas para as novas eleições: 8 de março, 26 de abril, 10 de maio ou 21 de junho.

As eleições devem ter um custo em torno de R$ 9 milhões, custeados com recursos da Justiça Eleitoral. Giraldelli não descarta que Selma Arruda e seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Cleire Fabiana Mendes, possam ser acionados pela Advocacia-Geral da União (AGU) e “obrigados” a arcar com os valores.