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Poucos evangélicos compareceram para apoiar feriado
O polêmico projeto de lei que institui como feriado o Dia do Evangélico (31 de agosto), em Cuiabá, foi retirado da pauta de votação pelo autor da proposta, vereador Marcrean Santos (PRTB). Sem apresentar justificativas, ele usou a tribuna da Câmara para comunicar que o projeto não seria votado. O vereador cedeu após pressão do setor comercial.
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Empresários usaram as galerias da Casa para protestar
As galerias da Casa estavam lotadas de empresários que protestavam contra a aprovação do projeto. Segundo o grupo, o prejuízo com a criação de um novo feriado poderia chegar a R$ 58 milhões por ano, só com pagamentos extras a funcionários.
Nesta semana, diversos segmentos demonstraram indignação com a possibilidade de criação do feriado do Dia do Evangélico. Até mesmo o maior representante da ala evangélica de Mato Grosso, o pastor presidente da Assembleia de Deus no Estado, Sebastião Rodrigues de Souza, se manifestou contrário à proposta.
A Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC) repudiou a ideia e afirmou que, para 2020, já estão previstos sete feriados nacionais, sete pontos facultativos estaduais e quatro municipais, fora o aniversário de Cuiabá, em 8 de abril.
O projeto, mesmo retirado de pauta, poderá voltar à votação em 2020, caso seja reapresentado.
Acompanharam a sessão, em protesto, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), CDL Cuiabá, Fecomércio, Fiemt, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Sindmat), Sindicato do Comércio de Tecidos, Confecções e Armarinhos (Sincotec/MT), Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor de Mato Grosso (SINCAD-MT) e Associação dos Lojistas do Centro Histórico de Cuiabá (ALCHIC).