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Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2020, 17h:53

Segundo Pinheiro, pesquisa conta com nomes de Taques, Blairo e Galindo para o Senado

Ana Adélia Jácomo
Única News

(Foto: Davi Valle/Prefeitura de Cuiabá

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), reforçou nessa sexta-feira (17) que uma pesquisa qualitativa e quantitativa, que envolve os maiores partidos políticos de Mato Grosso, deve definir um único nome para disputar a eleição suplementar ao Senado.

Segundo ele, nomes como do ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PDT), do ex-governador Pedro Taques (PSDB) e até do ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), devem ser avaliados pelo instituto responsável.

“Defendi que deveria se colocar o nome do ex-governador Pedro Taques, apesar de que o Nilson Leitão é o nome do PSDB, mas acho que temos que avaliar. Ele [ex-governador] me procurou e vamos conversar. Estamos nos organizando para que seja ainda hoje ou na próxima semana, quando retornar de viagem”, disse ele.

Além deles, passarão pelo crivo da pesquisa: o ex-governador Júlio Campos (DEM), o deputado federal Neri Gueller (PP), o deputado estadual Max Russi (PSB) e o vereador de Cuiabá, Jucá do Guaraná (Avante), o deputado federal Carlos Bezerra (MDB), além do chefe do escritório de representação do estado em Brasília, Carlos Fávaro (PSD), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e a superintendente do Procon de Mato Grosso, Gisela Simona (Pros).

“Agora temos a cassação de uma senadora e isso causa instabilidade constitucional. Esse é um movimento suprapartidário, porque todos sabem que todo esse processo político em Mato Grosso exige a liderança da Capital do Estado. Temos grandes nomes e todos estão nessa pesquisa que estamos fazendo, qualitativa e quantitativa, o DEM, o PP, PSB, PSDB e Avante. MDB é o partido muito forte e os nomes vão sair", afirmou o prefeito.

Vale lembrar que o governador Mauro Mendes (DEM) defende que a vaga da senadora seja imediatamente destinada ao terceiro colocado na disputa, Carlos Fávaro. Ele entrou com pedido de liminar (provisório), assinado pela Procuradoria Geral do Estado, alegando que Mato Grosso não poderia ficar sem representatividade no Senado Federal, estando com apenas dois de três senadores em plenário.

A movimentação segue intensa nos bastidores desde que Selma Arruda teve o mandato cassado, em 10 de dezembro de 2019, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições de 2018.

A eleição

A disputa suplementar ainda não tem data definida para ocorrer. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) se reúne em 22 de janeiro, em sessão plenária, para definir as regras para a nova eleição. A data mais provável é 26 de abril, no entanto, não é oficial.

O TRE deve anunciar o tempo de descompatibilização para candidatos que exercem funções públicas, data das convenções partidárias, tempo de campanha eleitoral, horário eleitoral e tempo de exposição dos candidatos nas rádios e na TV.